terça-feira, 4 de junho de 2013



Muitos filmes por ai como Missão Impossível ou 007 tem sempre alguma cena onde os personagens principais tem que passar por sistemas de segurança super sofisticados. Mas e se compararmos esses sistemas com o que temos hoje em dia?

Arrombamentos



É bem comum vermos esse tipo de cena em filmes, principalmente em filmes de ação, onde o personagem principal precisa entrar em uma determinada área antes de ser descoberto por um guarda ou segurança. Para isso normalmente é usado uma Lockpick parecida com as usadas na vida real, ou até mesmo clips e grampos bem no estilo Macgyver.

macgyver


Desde que você tenha as ferramentas certas e um pouco de habilidade, boa parte das fechaduras são relativamente fáceis de arrombar, mas tem um pequeno detalhe que difere a vida real das telonas, o suficiente para que a técnica não funcione. Para quem tem o mínimo de conhecimento em Lockpick sabe que duas ferramentas são necessárias para destrancar uma fechadura, a lockpick de fato e a chave de torção que normalmente é esquecida nas cenas.

lockpicking


Hoje em dia existem fechaduras hi-tech que são impossíveis de arrombar ou próximo disso. Também temos fechaduras eletrônicas, que acrescentam uma camada a mais de segurança.

Leitores Biométricos



Leitores biométricos nos filmes são usados para proteger locais muito importantes como confres de bancos, laboratórios secretos e etc, mas como isso funciona na realidade? Esse tipo de tecnologia identifica pessoas através de suas características específicas. Essa identificação pode ser digitais, DNA ou escaneamento de retina. Antes de seguir saiba que não existe um método eficaz de quebrar essa segurança. Em alguns casos, até pode funcionar a “copia” da digital como demonstrado numa série do MythBusters, mas não é em todas as situações e tecnologias.


Um fato interessante sobre os leitores de retina que são comuns em filmes é que não é viável na vida real. Além de serem caros e muito intrusivos eles podem transmitir infecções de pessoa para pessoa. O que é usado em muitos casos é o scaneamento da íris, como visto no filme Minority Report. Estes são mais baratos e simples de implementar e manter e muito difíceis de burlar, mas eles tem suas falhas por não serem tão precisos.

iris scanner


Sensores e Lasers



Outra coisa que é visto em filmes são aqueles lasers espalhados por toda uma sala, onde o personagem tem que passar desviando para que não dispare os alarmes.

lasers


Voltando para a realidade, essa tecnologia até pode ter existido e usada em algum lugar, mas é muito mais comum ver os sensores infra vermelhos que são mais baratos, simples e precisos.

Acabando com dispositivos eletrônicos a distância



Mais um ponto indispensável dos super hackers de Hollywood. É muito fácil em filmes acabar com sistemas de televisão, cameras de vigilância ou telefonia, ou até mesmo interceptá-los a distância, mas não é assim que funciona. Já vi casos onde uma falha em um site resultou em um ataque a uma transmissão de rádio e/ou TV, onde os atacantes puderam entrar ao vivo no lugar da programação normal, então não vou dizer que é impossível, mas é bem pouco provável. Outra coisa que não é obviamente tão simples é o que eu comentei no post da indicação do filme Duro de Matar 4.0, mas também não é impossível, e não vai ser apenas algumas batucadas num teclado, isso involve muito mais.

E por último mas não menos importante, aquelas interferências em sistemas de vigilância não existem do mesmo modo que vemos no cinema. Podem existir essas ferramentas, mas elas funcionam hoje em dia com um curto alcance, então você tem que estar de fato no lugar para causar alguma coisa.

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