A China fez nesta segunda-feira (17) seus primeiros comentários
substanciais sobre os programas de vigilância dos EUA na Internet,
exigindo que Washington preste explicações à comunidade internacional.
"Acreditamos que os Estados Unidos deveriam prestar atenção às preocupações e exigências da comunidade internacional, e dar à comunidade internacional a explicação necessária", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria chinesa.
Um ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional dos EUA revelou a dois jornais que o governo norte-americano monitorava a atividade telefônica e via Internet de milhões de pessoas. O autor da denúncia, Edward Snowden, se refugiou em Hong Kong, território chinês semiautônomo, onde pode ser alvo de um processo de extradição dos EUA.
Até agora, o governo chinês não havia comentado diretamente o caso, limitando-se a repetir sua posição habitual de que a China é um dos países mais vitimados por ataques de hackers.
Uma fonte ligada à liderança do Partido Comunista disse que a China optou pelo silêncio porque não quis ameaçar a recente melhora nas suas relações com o Ocidente.
Em entrevista na semana passada ao jornal South China Morning Post, de Hong Kong, Snowden disse que os EUA espionaram vastamente alvos na China e em Hong Kong.
Na sua conversa diária a jornalistas, a porta-voz Hua qualificou de "puro absurdo" uma insinuação de que Snowden seria um espião a serviço da China.
Em pesquisa feita pelo site do popular tabloide Global Times, publicado pelo Partido Comunista chinês, 98 por cento dos participantes disseram que a China deveria se negar a devolver Snowden para os EUA.
"Ao contrário de um criminoso comum, Snowden não fez mal a ninguém. Seu ?crime' foi denunciar as violações do governo dos EUA aos direitos civis", disse o jornal em editorial.
"Suas denúncias são de interesse público. Portanto, extraditar Snowden para os EUA seria não só uma traição da confiança de Snowden, mas uma frustração para as expectativas do mundo. A imagem de Hong Kong seria maculada para sempre.
Fonte: UOL
"Acreditamos que os Estados Unidos deveriam prestar atenção às preocupações e exigências da comunidade internacional, e dar à comunidade internacional a explicação necessária", disse Hua Chunying, porta-voz da chancelaria chinesa.
Um ex-prestador de serviços da Agência de Segurança Nacional dos EUA revelou a dois jornais que o governo norte-americano monitorava a atividade telefônica e via Internet de milhões de pessoas. O autor da denúncia, Edward Snowden, se refugiou em Hong Kong, território chinês semiautônomo, onde pode ser alvo de um processo de extradição dos EUA.
Até agora, o governo chinês não havia comentado diretamente o caso, limitando-se a repetir sua posição habitual de que a China é um dos países mais vitimados por ataques de hackers.
Uma fonte ligada à liderança do Partido Comunista disse que a China optou pelo silêncio porque não quis ameaçar a recente melhora nas suas relações com o Ocidente.
Em entrevista na semana passada ao jornal South China Morning Post, de Hong Kong, Snowden disse que os EUA espionaram vastamente alvos na China e em Hong Kong.
Na sua conversa diária a jornalistas, a porta-voz Hua qualificou de "puro absurdo" uma insinuação de que Snowden seria um espião a serviço da China.
Em pesquisa feita pelo site do popular tabloide Global Times, publicado pelo Partido Comunista chinês, 98 por cento dos participantes disseram que a China deveria se negar a devolver Snowden para os EUA.
"Ao contrário de um criminoso comum, Snowden não fez mal a ninguém. Seu ?crime' foi denunciar as violações do governo dos EUA aos direitos civis", disse o jornal em editorial.
"Suas denúncias são de interesse público. Portanto, extraditar Snowden para os EUA seria não só uma traição da confiança de Snowden, mas uma frustração para as expectativas do mundo. A imagem de Hong Kong seria maculada para sempre.
Fonte: UOL
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