Fabricantes seriam obrigadas a oferecer
dispositivo de segurança para desativar celulares. Proposta faz parte de
uma iniciativa para reduzir furtos, que por vezes envolvem violência
A iniciativa "Proteja nossos smartphones" ("Secure Our Smartphones", em inglês) foi anunciada pelo Ministério Público dos EUA e outros grupos na quinta-feira (13), e pede a fabricantes tornar mais fácil desativar smartphones perdidos ou roubados.
O "convite" surge com as agências de aplicação da lei no país abordando a crescente onda de violência que está relacionada ao roubo de smartphones, especialmente iPhones. A iniciativa envolve funcionários do Estado, chefes de polícia, promotores, procuradores-gerais e grupos de defesa do consumidor.
A proposta foi anunciada pelo procurador-geral de Nova York, Eric Schneiderman, e pelo procurador-distrital de São Francisco George Gascón, durante uma conferência de imprensa em Nova York.
Cerca de 1,6 milhão de pessoas foram vítimas de roubo de smartphones nos EUA no ano passado. O objetivo da iniciativa é encontrar soluções tecnológicas para reduzir tal ato. "Algo entre 30% e 40% de todos os assaltos são roubos de smartphones", disse Schneiderman. "Muitas vezes essas ações se tornam violentas. Há assaltos, há assassinatos."
Uma das ideias apresentadas por Schneiderman é o "killswitch", um recurso que tornaria o smartphone inútil. Desativar um smartphone deveria ser tão fácil como cancelar um cartão de crédito, disse o promotor.
O roubo de smartphones é uma indústria multibilionária e o killswitch, ou recursos equivalentes, eliminaria o incentivo financeiro de roubar celulares, argumentou Schneiderman. "Acreditamos que este é um problema que deve ser solucionável dentro de um ano, onde todos os novos produtos que estão sendo produzidos no primeiro semestre de 2014 deverão ter esse recurso ou tecnologia similar", disse Schneiderman.
A iniciativa foi anunciada antes da "cúpula de smartphones", na qual o Ministério Público se reunirá com a Apple, Google, Samsung e Microsoft para discutir o tema. Os promotores disseram que as empresas, como a gigante de Cupertino, no passado, mostraram resistência para resolver o problema de roubos.
Fonte: IDG NOW
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