O pessoal do IG publicou recentemente dois artigos com alguns dados sobre ciber ataques sofridos pelos sites do governo Brasileiro em 2013.
O IG usou dados de ataques aos sites do governo a partir de relatórios do Centro de Tratamento de Incidentes de Segurança de Redes de Computadores (CTIR-Gov), o centro de resposta a incidentes do governo federal. O próprio CTIR-Gov disponibiliza estas estatísticas em seu site, e as reportagens do IG foram baseadar principalmente nos relatórios sobre incidentes detectados no primeiro e no segundo trimestres deste ano.
Veja algumas das estatísticas relacionadas ao primeiro semestre de 2013, segundo dados do IG e do CTIR-Gov:
O CTIR-Gov é o Centro de Tratamento de Incidentes de Segurança de Redes de Computadores da Administração Pública Federal (APF), e está subordinado ao Departamento de Segurança de Informação e Comunicações (DSIC), que faz parte do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSIPR). Sua finalidade é atender aos incidentes de segurança nas redes da APF.
A reportagem do IG também destacou que o CDCiber sofre com constantes problemas de falta de investimentos federais, e divulgou alguns números para exemplificar esta falta de investimentos: Em 2012, de R$ 90 milhões liberados para o programa, R$ 61 milhões foram empenhados (reservado para gastos). Já em 2013, dos R$ 90 milhões destinados, apenas R$ 7,9 milhões foram empenhados mas, até o final do primeiro semestre, foram gastos menos de R$ 917 mil, ou apenas 1% do total previsto para este ano.
Vale lembrar que hoje também foram anunciados cortes no orçamento do Ministério da Defesa na ordem de R$ 919 milhões, representando um corte este ano na casa dos 4,1 bilhões de reais. Não tenho nada contra o governo cortar despesas, mas me preocupa ele fazer estes cortes no ministério da defesa nas vésperas da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016. Afinal, vimos muitas atrapalhadas e muitos sites governamentais pichados ou fora do ar durante a Copa das Confederações e durante a Jornada Mundial da Juventude.
Fonte: anchisesbr
O IG usou dados de ataques aos sites do governo a partir de relatórios do Centro de Tratamento de Incidentes de Segurança de Redes de Computadores (CTIR-Gov), o centro de resposta a incidentes do governo federal. O próprio CTIR-Gov disponibiliza estas estatísticas em seu site, e as reportagens do IG foram baseadar principalmente nos relatórios sobre incidentes detectados no primeiro e no segundo trimestres deste ano.
Veja algumas das estatísticas relacionadas ao primeiro semestre de 2013, segundo dados do IG e do CTIR-Gov:
- Total 4228 incidentes: 2027 incidentes no primeiro trimestre e 2201 incidentres no segundo trimestre
- Segundo o IG, as páginas do governo federal ficaram fora do ar 672 vezes
- Em média, as páginas do governo ficaram inacessíveis uma vez a cada oito horas
- A reclamação de incidentes mais recorrente (25% das notificações) é o chamado “abuso de sítio” (que inclui defacement, exposição de código fonte ou descobertas de vulnerabilidades)
- Cerca de 20% das reclamações de incidentes passadas ao CTIR-Gov foram relacionadas à “indisponibilidade de sítio”
- Cada incidente leva em média cinco dias e 13 horas para ser solucionado
- Em 22% dos casos, os problemas demoram mais de dez dias para terem uma solução
- Os Estados Unidos e o Brasil são os países destinatários do maior número de notificações de incidentes (isto é, de onde partiram os ataques e incidentes detectados e notificados), com grande diferença para os outros países apresentados
- Ocorreram 67 casos de vazamento de informações de órgãos federais entre janeiro e junho de 2013
- Segundo fontes do IG na Abin, em pelo menos cinco casos houve vazamento de informações confidenciais
- No dia 22 de junho, durante os protestos em todo o Brasil, vários sites sofreram ataques e ficaram indisponíveis em alguns momentos, incluindo o portal do governo federal, a Receita Federal, a Presidência da República e o site da Petrobrás.
O CTIR-Gov é o Centro de Tratamento de Incidentes de Segurança de Redes de Computadores da Administração Pública Federal (APF), e está subordinado ao Departamento de Segurança de Informação e Comunicações (DSIC), que faz parte do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSIPR). Sua finalidade é atender aos incidentes de segurança nas redes da APF.
A reportagem do IG também destacou que o CDCiber sofre com constantes problemas de falta de investimentos federais, e divulgou alguns números para exemplificar esta falta de investimentos: Em 2012, de R$ 90 milhões liberados para o programa, R$ 61 milhões foram empenhados (reservado para gastos). Já em 2013, dos R$ 90 milhões destinados, apenas R$ 7,9 milhões foram empenhados mas, até o final do primeiro semestre, foram gastos menos de R$ 917 mil, ou apenas 1% do total previsto para este ano.
Vale lembrar que hoje também foram anunciados cortes no orçamento do Ministério da Defesa na ordem de R$ 919 milhões, representando um corte este ano na casa dos 4,1 bilhões de reais. Não tenho nada contra o governo cortar despesas, mas me preocupa ele fazer estes cortes no ministério da defesa nas vésperas da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016. Afinal, vimos muitas atrapalhadas e muitos sites governamentais pichados ou fora do ar durante a Copa das Confederações e durante a Jornada Mundial da Juventude.
Fonte: anchisesbr
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