O
chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse nesta terça-feira que o
pedido de asilo ao seu país por parte do ex-consultor de inteligência
americano Edward Snowden "é razoável" e "faz sentido", acrescentando
que, se outro país decidir recebê-lo, Quito dará por encerrada sua
participação no caso.
Quito - O
chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse nesta terça-feira que o
pedido de asilo ao seu país por parte do ex-consultor de inteligência
americano Edward Snowden "é razoável" e "faz sentido", acrescentando
que, se outro país decidir recebê-lo, Quito dará por encerrada sua
participação no caso.
"Consideramos que é razoável, que faz sentido, pelas denúncias que
têm sido apresentadas, pela violação do Direito Internacional, que faz
sentido esse pedido de asilo", afirmou Patiño, em uma entrevista
coletiva.
O ministro esclareceu que, se
outro país conceder asilo ao americano foragido, o Equador vai
considerar encerrado seu papel nesse assunto.
Em suas declarações, o chanceler evitou antecipar se seu país imporá condições a Snowden, em caso de asilo, como fez a Rússia. O presidente Vladimir Putin já afirmou que receberá o americano desde que ele interrompa os vazamentos que atingem Washington.
Patiño descartou que Quito esteja ajudando Snowden a viajar para o Equador e reiterou que seu país não pode lhe entregar um salvo-conduto, porque ele não está em território equatoriano. "Não estamos trabalhando nisso", frisou.
O ministro também rejeitou a possibilidade de que o governo do presidente Rafael Correa possa utilizar a situação de Snowden para conseguir a extradição de banqueiros equatorianos envolvidos em um caso de corrupção e que se encontram nos EUA.
"Nunca vamos negociar com os Estados Unidos a concessão do asilo para que nos entreguem os banqueiros que estão lá", ressaltou.
O Equador, que há um ano acolhe
em sua embaixada em Londres o fundador do portal Wikileaks, Julian
Assange, foi o primeiro país, ao qual Snowden pediu asilo há dez dias.
Fonte: INFO Abril
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