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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Descoberta no final do ano passado pela Symantec, uma misteriosa ameaça chamada de Regin pode realmente estar ligada à NSA. Especialistas da Kaspersky chegaram à conclusão após compararem o vírus à parte do código-fonte de um malware da agência norte-americana, o Qwerty, divulgado na última semana pelo jornal alemão Spiegel.



O software malicioso foi usado entre 2008 e 2014 em campanhas de ciberespionagem e ciberataques, que tinham como alvos governos e empresas de telecomunicações, entre outras companhias. Ainda não dá para cravar quem foram os responsáveis pelo desenvolvimento da ferramenta, mas o grau de complexidade da estrutura já apontava mesmo para algum órgão nacional.

Estados Unidos e China já estavam, em novembro, entre os principais suspeitos, e a conclusão tirada pela empresa russa de segurança coloca agora os norte-americanos em “vantagem”.

O código-fonte do malware Qwerty divulgado pelo Spiegel ocupava onze páginas e foi vazado, junto de outros documentos, por Edward Snowden. A ferramenta é, na verdade, um keylogger – tipo de programa capaz de detectar entradas no teclado – que parece fazer parte do “pacote” Regin, segundo a análise da Kaserpsky.

“A maior parte dos componentes do Qwerty usa plugins do mesmo pacote, e há um pedaço do código que se refere a extensões da plataforma Regin”, diz o texto no blog da empresa de segurança. “Uma parte em especial do código é usada tanto no módulo 20123 do Qwerty quanto no 50251 do Regin, e faz referência ao plugin 50225, encontrado no sistema de arquivos virtual da plataforma.”

Então, conforme conclui o estudo da Kaspersky, essas semelhanças entre os códigos são provas concretas de que “o plugin Qwerty pode operar apenas como parte da plataforma Regin” – e é, de fato, um módulo do pacote como um todo. Além disso, segundo o Spiegel, essa “caixa de ferramentas” ainda pode ser usada por diferentes órgãos de diferentes países.

Por estar diretamente relacionada ao desenvolvimento do keylogger, a NSA – e seus aliados do Canadá, do Reino Unido, da Nova Zelândia e da Austrália – se torna, na visão da publicação alemã, a principal suspeita de ser a responsável pela plataforma de ciberespionagem. Mas ainda há descobertas por vir – segundo a reportagem, a própria Kaspersky já encontrou rastros do Regin “em computadores pertencentes a 27 multinacionais, governos e pessoas”.

Fonte: Info

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Correio eletrônico nacional seria uma alternativa mais segura.
Dados ficariam armazenados no Brasil.

As denúncias de monitoramento ilegal de dados de brasileiros pelo governo americano levaram o Ministério das Comunicações a pedir a criação de um e-mail nacional.
Os Correios receberam a tarefa de estudar a implantação de um e-mail nacional com criptografia, que protege a informação. A empresa já trabalhava para criar um sistema de mensagens eletrônicas para fins empresariais, com confirmação de leitura pelo destinatário.
Depois das recentes denúncias de monitoramento ilegal de dados pelo governo americano, o Ministério das Comunicações sugeriu estudos para ampliar esse sistema. Segundo o governo, o e-mail nacional seria uma alternativa mais segura porque os dados ficariam armazenados no Brasil, diferentemente do que ocorre com os provedores estrangeiros.
“É uma decisão que infelzimente não resolve todo o problema. Outras ações precisam ser tomadas já que nós sabemos que a maioria das mensagens eletrônicas elas trafegam como cartão postal. Todo mundo pode vir a ler as mensagens, caso o carteiro tenha acesso a essas informações”, diz Marcelo Lau, professor de Gestão de Segurança da Informação da Fiap.
Um correio eletrônico nacional apenas é viável e elimina o risco do servidor. Os especialistas em tecnologia explicam que a caixa de e-mail, como o nome bem diz, serve só para armazenar as mensagens. É necessário transmiti-las, o que implica em toda uma infra-estrutura impossível de ser controlada.
O caminho que o e-mail percorre até chegar ao destino é complexo. Ele passa por vários servidores, que ligam os computadores à internet. A mensagem pode ser "desviada" do servidor de origem de quem manda o email e também durante a transmissão pela internet via satélite, cabos subterrâneos ou submarinos.
Há ainda o risco do servidor do destinatário ter algum programa espião, sem falar no risco dos usuários que podem ter vírus instalados em seus computadores ou smartphones.
O especialista explica que há dez anos acontece uma ciberguerra entre as nações na rede, que passou da hora do Brasil se defender. “Temos que botar em prática nossa política de cyberdefesa, que está muito bem projetada, mas precisa receber mais investimentos pra que rapidamente o Brasil levante as suas barreiras em relação a isso. E precisamos acelerar esse processo”, diz Marcelo Zuffo, engenheiro eletrônico da Poli/USP.

Fonte: Jornal da Globo

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Paulo BernardoPaulo Bernardo, ministro das comunicações: Brasil vai investigar espionagem feita pelos EUA
 
São Paulo - A denúncia publicada no jornal O Globo deste domingo, de que telefonemas e transmissões de dados de empresas e pessoas brasileiras teriam sido alvo de espionagem por parte do governo dos Estados Unidos, foi discutida em reunião pela manhã no Palácio da Alvorada.

"Já vínhamos acompanhando o caso, mas agora a história mudou de patamar", disse ao Estado o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.
 
Segundo informou o ministro, a presidente Dilma Rousseff aprovou uma série de providências sugeridas por sua equipe.

No campo político, o ministro das Relações Exteriores, Antonio de Aguiar Patriota, informou que interpelaria o governo dos Estados Unidos por meio da embaixada em Washington e em conversa com o embaixador americano no Brasil, Thomas Shannon. Ele participou da reunião por telefone, pois estava em Paraty (RJ).

"Esse é o primeiro passo", disse Bernardo. No encontro, foi discutida com o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, a possibilidade de a Polícia Federal entrar nas investigações, caso as informações prestadas pelos EUA não sejam suficientes.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai questionar as empresas de telecomunicações no País para saber se elas têm algum contrato que preveja troca de informações com empresas norte-americanas.

Segundo a reportagem do Globo, essa teria sido a via pela qual a Agência Nacional de Segurança (NSA) teria tido acesso a um número grande, mas não estimado, de telefonemas e dados do Brasil.

Bernardo acha pouco provável que possa haver esse tipo de acordo. Ele considera mais provável que a suposta espionagem tenha ocorrido no trânsito das informações nos cabos submarinos. "Se você faz uma ligação para o Japão, ela passa pelos Estados Unidos", explicou.

Dilma pediu também para avançar em propostas legislativas para melhorar a segurança de dados no País. A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, foi orientada a pedir ao Congresso que dê prioridade à votação do marco civil da Internet. Além disso, o Ministério da Justiça está concluindo um anteprojeto de lei que melhorará a proteção de dados individuais.

O ministro das Comunicações considera essas duas medidas no campo legislativo importantes, mas de alcance limitado. "A Internet é comandada por uma empresa privada norte-americana sediada na Califórnia", comentou. Assim, nem todas as normas aprovadas aqui teriam validade para serviços na rede.

"Isso não está certo."

O governo brasileiro defende a criação de um organismo internacional para regular a rede mundial de computadores. Esse é um dos debates que o Itamaraty pretende levantar nas Nações Unidas.

Fonte: INFO Abril
 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Ricardo PatinoO chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse nesta terça-feira que o pedido de asilo ao seu país por parte do ex-consultor de inteligência americano Edward Snowden "é razoável" e "faz sentido", acrescentando que, se outro país decidir recebê-lo, Quito dará por encerrada sua participação no caso.
 Quito - O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, disse nesta terça-feira que o pedido de asilo ao seu país por parte do ex-consultor de inteligência americano Edward Snowden "é razoável" e "faz sentido", acrescentando que, se outro país decidir recebê-lo, Quito dará por encerrada sua participação no caso.
"Consideramos que é razoável, que faz sentido, pelas denúncias que têm sido apresentadas, pela violação do Direito Internacional, que faz sentido esse pedido de asilo", afirmou Patiño, em uma entrevista coletiva.

O ministro esclareceu que, se outro país conceder asilo ao americano foragido, o Equador vai considerar encerrado seu papel nesse assunto.

"Claro que sim (deixaria o caso). Se, em algum outro país, concretizar-se diretamente (o asilo), o objetivo terá sido cumprido", afirmou Patiño, destacando que Quito não está "disputando" Snowden.

Em suas declarações, o chanceler evitou antecipar se seu país imporá condições a Snowden, em caso de asilo, como fez a Rússia. O presidente Vladimir Putin já afirmou que receberá o americano desde que ele interrompa os vazamentos que atingem Washington.

Patiño descartou que Quito esteja ajudando Snowden a viajar para o Equador e reiterou que seu país não pode lhe entregar um salvo-conduto, porque ele não está em território equatoriano. "Não estamos trabalhando nisso", frisou.

O ministro também rejeitou a possibilidade de que o governo do presidente Rafael Correa possa utilizar a situação de Snowden para conseguir a extradição de banqueiros equatorianos envolvidos em um caso de corrupção e que se encontram nos EUA.

"Nunca vamos negociar com os Estados Unidos a concessão do asilo para que nos entreguem os banqueiros que estão lá", ressaltou.

O Equador, que há um ano acolhe em sua embaixada em Londres o fundador do portal Wikileaks, Julian Assange, foi o primeiro país, ao qual Snowden pediu asilo há dez dias.

Fonte: INFO Abril
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