Descoberta no final do ano passado pela Symantec, uma misteriosa ameaça chamada de Regin pode realmente estar ligada à NSA. Especialistas da Kaspersky chegaram à conclusão após compararem o vírus à parte do código-fonte de um malware da agência norte-americana, o Qwerty, divulgado na última semana pelo jornal alemão Spiegel.
O software malicioso foi usado entre 2008 e 2014 em campanhas de ciberespionagem e ciberataques, que tinham como alvos governos e empresas de telecomunicações, entre outras companhias. Ainda não dá para cravar quem foram os responsáveis pelo desenvolvimento da ferramenta, mas o grau de complexidade da estrutura já apontava mesmo para algum órgão nacional.
Estados Unidos e China já estavam, em novembro, entre os principais suspeitos, e a conclusão tirada pela empresa russa de segurança coloca agora os norte-americanos em “vantagem”.
O código-fonte do malware Qwerty divulgado pelo Spiegel ocupava onze páginas e foi vazado, junto de outros documentos, por Edward Snowden. A ferramenta é, na verdade, um keylogger – tipo de programa capaz de detectar entradas no teclado – que parece fazer parte do “pacote” Regin, segundo a análise da Kaserpsky.
“A maior parte dos componentes do Qwerty usa plugins do mesmo pacote, e há um pedaço do código que se refere a extensões da plataforma Regin”, diz o texto no blog da empresa de segurança. “Uma parte em especial do código é usada tanto no módulo 20123 do Qwerty quanto no 50251 do Regin, e faz referência ao plugin 50225, encontrado no sistema de arquivos virtual da plataforma.”
Então, conforme conclui o estudo da Kaspersky, essas semelhanças entre os códigos são provas concretas de que “o plugin Qwerty pode operar apenas como parte da plataforma Regin” – e é, de fato, um módulo do pacote como um todo. Além disso, segundo o Spiegel, essa “caixa de ferramentas” ainda pode ser usada por diferentes órgãos de diferentes países.
Por estar diretamente relacionada ao desenvolvimento do keylogger, a NSA – e seus aliados do Canadá, do Reino Unido, da Nova Zelândia e da Austrália – se torna, na visão da publicação alemã, a principal suspeita de ser a responsável pela plataforma de ciberespionagem. Mas ainda há descobertas por vir – segundo a reportagem, a própria Kaspersky já encontrou rastros do Regin “em computadores pertencentes a 27 multinacionais, governos e pessoas”.
O software malicioso foi usado entre 2008 e 2014 em campanhas de ciberespionagem e ciberataques, que tinham como alvos governos e empresas de telecomunicações, entre outras companhias. Ainda não dá para cravar quem foram os responsáveis pelo desenvolvimento da ferramenta, mas o grau de complexidade da estrutura já apontava mesmo para algum órgão nacional.
Estados Unidos e China já estavam, em novembro, entre os principais suspeitos, e a conclusão tirada pela empresa russa de segurança coloca agora os norte-americanos em “vantagem”.
O código-fonte do malware Qwerty divulgado pelo Spiegel ocupava onze páginas e foi vazado, junto de outros documentos, por Edward Snowden. A ferramenta é, na verdade, um keylogger – tipo de programa capaz de detectar entradas no teclado – que parece fazer parte do “pacote” Regin, segundo a análise da Kaserpsky.
“A maior parte dos componentes do Qwerty usa plugins do mesmo pacote, e há um pedaço do código que se refere a extensões da plataforma Regin”, diz o texto no blog da empresa de segurança. “Uma parte em especial do código é usada tanto no módulo 20123 do Qwerty quanto no 50251 do Regin, e faz referência ao plugin 50225, encontrado no sistema de arquivos virtual da plataforma.”
Então, conforme conclui o estudo da Kaspersky, essas semelhanças entre os códigos são provas concretas de que “o plugin Qwerty pode operar apenas como parte da plataforma Regin” – e é, de fato, um módulo do pacote como um todo. Além disso, segundo o Spiegel, essa “caixa de ferramentas” ainda pode ser usada por diferentes órgãos de diferentes países.
Por estar diretamente relacionada ao desenvolvimento do keylogger, a NSA – e seus aliados do Canadá, do Reino Unido, da Nova Zelândia e da Austrália – se torna, na visão da publicação alemã, a principal suspeita de ser a responsável pela plataforma de ciberespionagem. Mas ainda há descobertas por vir – segundo a reportagem, a própria Kaspersky já encontrou rastros do Regin “em computadores pertencentes a 27 multinacionais, governos e pessoas”.
Fonte: Info
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