O Google ignorou os pedidos da Microsoft por prazos mais 
flexíveis para a divulgação de vulnerabilidades e liberou detalhes de 
mais uma falha sem solução do Windows, que deve deixar os usuários 
expostos pelos próximos 25 dias.
A nova vulnerabilidade, que foi confirmada no Windows 7 e 
8.1, pode constituir uma alternativa ao recurso de segurança pela 
maneira como as aplicações podem criptografar suas memórias para que os 
dados possam ser trocados entre os processos sendo rodados na sessão com
 o mesmo logon.
“O problema é que a implementação em CNG.sys não verifica o
 nível de personificação do token ao capturar a sessão de logon ID 
(usando SeQueryAuthenticationIdToken) para que um usuário normal possa 
personificar em nível de identificação e criptografar ou descriptografar
 os dados para essa sessão de logon”, afirmaram os pesquisadores do 
Google Project Zero em uma descrição da falha. 
Segundo o Project Zero, a Microsoft foi notificada sobre a
 vulnerabilidade em 17 de outubro de 2014 e inicialmente planejava 
liberar uma solução na sua Patch Tuesday de janeiro, que foi liberada há
 alguns dias. No entanto, o patch precisou ser adiado por problemas de 
compatibilidade.
Os pesquisadores do Google não ficaram comovidos com isso e
 mantiveram seu prazo de revelação pública de 90 dias, publicando os 
detalhes da falha e um exploit de prova de conceito nesta quinta-feira, 
15/1.
Agora é esperado que a solução esteja entre os updates de 
segurança da Microsoft programados o próximo dia 10 de fevereiro, apesar
 de não existirem garantias que o patch não possa ser adiado mais uma 
vez.
É claro que a Microsoft tem a opção de liberar um patch 
fora dessas Patch Tuesdays, mas a empresa raramente faz isso e, quando 
isso acontece, geralmente é para chamadas falhas críticas que estejam 
sendo exploradas ativamente por criminosos. 
Essa é a terceira vulnerabilidade que os pesquisadores do 
Project Zero liberaram publicamente no último mês porque a Microsoft não
 conseguiu liberar soluções antes do prazo de 90 dias imposto pelo 
Google.
Fonte: IDG Now! 


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