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domingo, 24 de maio de 2015



A NSA [(National Security Agency - Agência de Segurança Nacional, dos Estados Unidos)] iniciou o desmantelamento do seu programa de espionagem móvel após uma votação no senado americano não reautorizar sua continuidade.

Algumas horas após o senado americano vetar o programa da NSA de grampos telefônicos, ela começou a desmantelar o programa que esteve sobre criticas de grupos a favor da privacidade e grupos ativistas à favor da liberdade.

O senado americano falhou na tentativa de encontrar qualquer justificativa para reforma ou re autorização do programa cuja licença vence dia 31 de maio de 2015. Apesar do problema não ter sido resolvido, os legisladores prometeram revê-lo.

O programa de rastreamento é maior do que oficialmente se diz, eles [da NSA] tiveram que começar os procedimentos de desmanche do programa de anti terrorismo em antecipação ao veto do congresso.

"O processo está em andamento" um oficial do controle disse no sábado.

Levando em conta a derrota no congresso a sério, os oficiais da inteligência alertaram sobre uma possível lacuna nos dados coletados, caso o senado não aprove o programa ou mude seus planos antes do dia 31 de maio.

O rastreamento móvel da NSA veio a público após o ex-funcionário, Edward Snowden, mostrar documentos de jundo de 2013 que mostram que o governo americano, por meio da NSA, rastreou e coletou dados de milhões de usuários de telefones, incluindo cidadãos residentes nos EUA.

Os dados continham o número discado, a duração, a data e hora da maioria das ligações telefônicas feitas por cidadãos dentro dos EUA, partindo desde o mais liberal até o mais conservador americano.

Opositores do programa, incluindo o candidato à presidência, Senador Rand Paul e o Senador Ron Wyden, disseram que estão cientes que a enorme quantidade de dados pode ser causadora de abusos por parte de administrações futuros, que poderiam facilmente saber como os cidadãos estão conectados entre si, podendo sufocar dissidentes ou perseguir inimigos políticos.

"A [lei] Bill of Rights está perdendo seu valor", Paul escreveu em seu Twitter durante a noite de sexta-feira, antes ele havia pressionado o senado por deixar prazos vencerem durante as etapas do processo. "Continuando a obstruir a vigilância em massa da NSA", escreveu.

Fonte Techworm

Certamente é uma vitória interessante tendo em vista a privacidade global, pois na sua grande maioria, os programas de vigilância em massa não se provaram tão eficientes como propunham na teoria, apesar de funcionarem algumas poucas vezes (como no caso da bomba que explodiu numa corrida em Boston, EUA), possibilitando uma investigação pós crime, não cumpriram seus objetivos (prever e impedir que acontecessem atentados terroristas), fazendo com que se tornassem somente um modo de espionar e possivelmente futuramente controlar as pessoas comuns.

E você, o que acha dos programas de vigilância? Aproveite para se juntar ao nosso grupo no Facebook clicando aqui.

Agradeço a atenção e possíveis comentários futuros. Até a próxima.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Descoberta no final do ano passado pela Symantec, uma misteriosa ameaça chamada de Regin pode realmente estar ligada à NSA. Especialistas da Kaspersky chegaram à conclusão após compararem o vírus à parte do código-fonte de um malware da agência norte-americana, o Qwerty, divulgado na última semana pelo jornal alemão Spiegel.



O software malicioso foi usado entre 2008 e 2014 em campanhas de ciberespionagem e ciberataques, que tinham como alvos governos e empresas de telecomunicações, entre outras companhias. Ainda não dá para cravar quem foram os responsáveis pelo desenvolvimento da ferramenta, mas o grau de complexidade da estrutura já apontava mesmo para algum órgão nacional.

Estados Unidos e China já estavam, em novembro, entre os principais suspeitos, e a conclusão tirada pela empresa russa de segurança coloca agora os norte-americanos em “vantagem”.

O código-fonte do malware Qwerty divulgado pelo Spiegel ocupava onze páginas e foi vazado, junto de outros documentos, por Edward Snowden. A ferramenta é, na verdade, um keylogger – tipo de programa capaz de detectar entradas no teclado – que parece fazer parte do “pacote” Regin, segundo a análise da Kaserpsky.

“A maior parte dos componentes do Qwerty usa plugins do mesmo pacote, e há um pedaço do código que se refere a extensões da plataforma Regin”, diz o texto no blog da empresa de segurança. “Uma parte em especial do código é usada tanto no módulo 20123 do Qwerty quanto no 50251 do Regin, e faz referência ao plugin 50225, encontrado no sistema de arquivos virtual da plataforma.”

Então, conforme conclui o estudo da Kaspersky, essas semelhanças entre os códigos são provas concretas de que “o plugin Qwerty pode operar apenas como parte da plataforma Regin” – e é, de fato, um módulo do pacote como um todo. Além disso, segundo o Spiegel, essa “caixa de ferramentas” ainda pode ser usada por diferentes órgãos de diferentes países.

Por estar diretamente relacionada ao desenvolvimento do keylogger, a NSA – e seus aliados do Canadá, do Reino Unido, da Nova Zelândia e da Austrália – se torna, na visão da publicação alemã, a principal suspeita de ser a responsável pela plataforma de ciberespionagem. Mas ainda há descobertas por vir – segundo a reportagem, a própria Kaspersky já encontrou rastros do Regin “em computadores pertencentes a 27 multinacionais, governos e pessoas”.

Fonte: Info

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015



Muito se ouviu falar do caso Snowden, não precisaria nem relembrar aqui, mas vai ai algumas informações para refrescar sua mente: Informações confidenciais vazadas, asilos políticos, espionagem americana, jornalistas do The Guardian no Brasil e por ai vai. Sem dúvida você viu e leu a maioria dessas notícias.

De uma visão de fora da situação a coisa talvez possa não parecer tão séria, como ouvi muitos comentando (inclusive da área), mas se olharmos um pouco mais profundamente no caso vamos ver a real criticidade do caso.

Me mandaram a alguns dias esse documentário dos bastidores do caso Snowden, onde mostra o seu dia a dia lidando e planejando tudo isso que veio a ocorrer e como ele lidou com isso. No documentário pode-se ver tudo em "tempo real" como os acontecimentos iam sendo divulgados. É possível ver também toda a cobertura e contatos que foi feita entre o jornalista Glenn Greenwald e o Snowden pessoalmente.

Novamente digo, o caso foi bem complexo e ainda vai dar muito o que falar. Muita coisa ainda vai rolar sobre cyber espionagem mas isto é outro assunto. Deixo aqui o link para baixar o documentário e assim que eu conseguir uma legenda em português edito e coloco aqui. Se alguém tiver uma legenda por favor entre em contato.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Cibercriminosos conseguiram acessar uma rede de computadores da Casa Branca, sede da Presidência dos EUA, nas últimas semanas, disseram membros do órgão ao jornal Washington Post em reportagem publicada no final da terça-feira (28).

Há suspeita de que os hackers responsáveis sejam russos, segundo as fontes ouvidas pela publicação.

Não foi divulgado que tenha sido realizado qualquer dano ou roubo de informação.

Nesta quarta (29), a Casa Branca admitiu que investigava "atividade suspeita em sua rede", relata o The Guardian.

Os oficiais citados não se identificaram por não poder falar sobre uma investigação interna que ainda esteja sendo realizada, disse a publicação.

"Ao que analisamos as recentes ameaças, identificamos atividades de preocupação no escritório executivo da rede do presidente", disse uma das fontes do jornal. "Tomamos medidas imediatas para mitigar a atividade. Infelizmente, isso causou a interrupção de serviços a usuários, mas as pessoas estavam lidando com isso."

Alguns funcionários tiveram de trocar suas senhas para o acesso aos serviços virtuais internos.

O FBI, órgão de inteligência do governo federal, e a NSA, agência de segurança, estão envolvidos na investigação, segundo o Washington Post

Uma das fontes consultadas disse que o ataque é "consistente" com uma ação bancada por um Estado, o qual, ela acredita, é o russo.

Consultada pela BBC, a Casa Branca não se pronunciou.

Fonte: Folha de São Paulo

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Pesquisadores de segurança da Kaspersky Lab disseram ter descoberto uma operação de espionagem cibernética que adentrou com sucesso em duas agências de espionagem e centenas de alvos governamentais e militares na Europa e no Oriente Médio desde o início deste ano.

Os hackers, de acordo com a Kaspersky, provavelmente tiveram o apoio de um Estado-nação e usaram técnicas e ferramentas semelhantes às utilizadas em outras duas operações de espionagem cibernética que fontes de inteligência ocidentais atribuíram ao governo russo.

Kaspersky, fabricante de software de segurança baseado em Moscou, que também vende os relatórios de inteligência cibernética, se recusou a dizer se acreditava que a Rússia estava por trás da campanha de espionagem.

Apelidado de "Epic Turla", a operação roubou vastas quantidades de dados, incluindo documentos de processamento de texto, planilhas e emails, afirmou a Kaspersky, acrescentando que foram feitas buscas por termos como "Otan", "diálogo energético UE" e "Budapeste".

"Nós os vimos roubar praticamente todos os documentos que estavam a seu alcance", disse Costin Raiu, diretor da equipe de pesquisa de ameaças da Kaspersky Lab, à Reuters antes da divulgação de um relatório sobre o "Epic Turla" na quinta-feira, durante a conferência de hackers Black Hat em Las Vegas.

A Kaspersky disse que a operação em curso é a primeira campanha de espionagem cibernética descoberta até agora que conseguiu penetrar as agências de inteligência. A empresa se recusou a nomear as agências, mas disse que uma estava localizada no Oriente Médio e outra na União Europeia.

Fonte: Info

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Além de expor todas as coisas ruins feitas pela NSA e outras agências clandestinas pelo mundo, os documentos vazados por Edward Snowden permitiu que hackers fizessem engenharia reversa em algumas das ferramentas usadas pela NSA para nos espionar.
Entre os detalhes nefastos da constante vigilância feita pela agência, o catálogo Advanced Technology Network – uma lista de gadgets usados pela NSA para espionar computadores e telefones – foi incluído nos documentos vazados.
Uma equipe de pesquisadores de segurança liderados por Michael Ossmann usaram as informações para reconstruir dois dispositivos de vigilância usados pela NSA. Os dispositivos, chamados “retro refletores”, são pequenos transmissores de dados sem fio via rádio, que, quando colocados em um computador ou teclado, permite que informações sejam coletadas (como teclas digitadas ou imagens da tela) mesmo quando o aparelho não está conectado à internet.
Ossmann diz que apresentará suas descobertas durante a Defcon, e mostrará a outras pessoas como fazer para se proteger de futuros hacks da NSA – se é que isso é possível.
Fonte: Gizmodo

terça-feira, 13 de maio de 2014


O novo livro de Glenn Greenwald, No Place to Hide, foi publicado hoje. O site e o livro contém 100 páginas de documentos vazados na NSA. Apenas alguns já tinham sido publicados.
Segue um review do livro.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013


Petrobrás
Nome da Petrobrás aparece em treinamento sobre como invadir redes de dado privadas
Novos documentos da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) vazados pelo ex-analista da agência Edward Snowden indicam que a Petrobras também teria sido espionada pelos americanos.


A informação vem uma semana após notícias de que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, teria sido espionada pela agência.

Segundo a reportagem, a tecnologia envolvendo a exploração em alta profundidade na camada pré-sal poderia ter sido o alvo da espionagem. Consultada, a Petrobras disse que não fará comentários.O teor dos documentos sobre a Petrobras foi revelado em reportagem do programaFantástico, da TV Globo.
O nome da Petrobras aparece em um documento usado em um treinamento de agentes da NSA, sempre segundo a reportagem.
O documento treina os agentes a como acessar a rede privadas de instituições variadas como Petrobras, o ministério das Relações Exteriores da França, o Google e a rede Swift, que reúne vários bancos.
Os papeis foram consultados pelo jornalista americano Glenn Greenwald, autor das reportagens divulgando o escândalo da NSA desde maio.
Greenwald diz que “ninguém tem dúvidas que os Estados Unidos têm direito de fazer espionagem para proteger a segurança nacional”. Mas critica a espionagem de indivíduos e empresas que não “não tem nada com terrorismo”.
A reportagem revela ainda que os Estados Unidos agem com a colaboração da inteligência do Reino Unido, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia.
O treinamento explica como desviar dados de redes privadas durante a transmissão das informações.
O interesse dos americanos seria a tecnologia envolvendo a exploração em águas profundas da camada pré-sal. O governo prepara paras as próximas semanas o leilão do mega campo de Libra.
Segundo a reportagem, não se sabe se os dados da Petrobras foram realmente vasculhados e qual é o alcance da espionagem.

Choque diplomático

Obama cumprimenta Dilma (foto: Getty)
Governo americano tenta explicar à presidente Dilma Rousseff seu sistema de inteligência.
No último domingo, outra reportagem mostrou que a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores também foram monitorados pela agência. A revelação teve reação imediata em Brasília.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, também foi alvo de espionagem, segundo os documentos.
O governo convocou o embaixador americano, Thomas Shannon, a prestar explicações na segunda-feira. Dilma ameaçou cancelar sua ida aos Estados Unidos no próximo mês de outubro.
A visita de Estado (a única a ser organizada pela Casa Branca neste ano) era vista como uma oportunidade para reaproximar Brasil e Estados Unidos, cuja relação teve momentos de estremecimento nos últimos anos.
Dilma tratou do tema diretamente com Barack Obama na sexta-feira, durante o encontro do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) em São Petersburgo, na Rússia.
"Eles vão me informar o tamanho do rombo", disse Dilma. "Quero saber tudo o que há sobre o Brasil. Acho complicado ficar sabendo dessas coisas pelos jornais."
Obama pediu até quarta-feira para apresentar explicações ao governo brasileiro, segundo Dilma.
O presidente americano disse levar as alegações de espionagem "muito a sério", que vai trabalhar com os governos de Brasil e México para "resolver essa fonte de tensão" e que considera "dar um passo atrás e rever" o trabalho dos serviços de inteligência dos EUA.

Caso Snowden

A espionagem envolvendo a Petrobras é o mais novo capítulo do caso que envolve os documentos secretos vazados em maio deste ano pelo antigo analista da NSA, Edward Snowden.
Os documentos mostram que a inteligência americana monitora mensagens de e-mail, skype e todo tipo de informação trocada em redes sociais e na internet, invadindo a privacidade e ferindo liberdades individuais de cidadãos em todo o mundo.
As revelações causaram mal estar diplomático em capitais de países aliados aos Estados Unidos. Os documentos foram vazados por Snowden ao repórter do jornal britânico The Guardian, Glen Greenwald.
O primeiro atrito com o governo brasileiro se deu quando o companheiro de Greenwald, David Miranda, ficou detido por nove horas no aeroporto de Heathrow, em Londres, com base em uma lei antiterror.
Segundo a polícia britânica, Miranda transportava outros documentos secretos.
Snowden está atualmente asilado na Rússia. Ele passou mais de um mês na área de trânsito do aeroporto de Moscou, enquanto as autoridades americanas tentavam prendê-lo.

FOnte: BBC
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