quinta-feira, 18 de julho de 2013

Ao longo dos anos, muitos tem declarado o Mozilla Firefox como um dos navegadores web mais seguros. Mas assim como nos outros navegadores, o verdadeiro nível de segurança depende de suas configurações, e há alguns recursos que devem ser habilitados manualmente. E mesmo aqueles que vem habilitados por padrão devem ser conferidos.
Siga estes cinco passos para proteger o Firefox. Começe com o essencial, na configuração do próprio navegador, e depois escolha alguns complementos para ajudá-lo. E não se esqueça de ficar de olho nos plugins, para fechar inevitáveis furos de segurança.

Crie uma senha mestre
Assim como os outros navegadores, por padrão o Firefox permite que qualquer um com acesso ao seu computador faça login em sites cuja senha você tenha salvo. E assim como no Chrome, uma lista dos nomes de usuário e senhas armazenados pode ser vista na tela de opções.
Felizmente o Firefox oferece um recurso chamado “senha mestre” que criptografa e protege a lista de senhas salvas. Quando ele estiver ativo, você terá de digitar uma senha mestre antes da primeira vez que for usar uma senha salva, uma vez por sessão. Além disso, você sempre terá de digitar a senha mestre antes de ver a lista com todas as senhas salvas. Este é um ótimo recurso para evitar que “bisbilhoteiros” descubram suas senhas, e impede que até mesmo que muitos utilitários de terceiros as recuperem.
Para habilitar a senha mestre abra o menu Firefox, clique em Opções, na aba Segurança e marque a opção Usar uma senha mestra.

Use uma senha forte para sincronização
Assim como o Chrome, o Firefox tem um recurso que permite sincronizar seus favoritos, senhas e outros dados com cópias do navegador rodando em outros computadores ou dispositivos. Felizmente o Firefox criptografa todos os dados sincronizados, não só as senhas (como faz o Chrome).
Além disso, por padrão o Firefox tem mais segurança quando você está ativando a sincronização em um novo computador ou dispositivo. Primeiro você precisa fazer login com sua senha de sincronização, e então digitar um código gerado pelo novo aparelho em um que já tenha a sincronização habilitada, ou copiar uma “chave de recuperação” deste aparelho para o novo.
Ou seja, você não precisa se preocupar muito com a sincronização no Firefox, desde que use uma senha forte, com letras em maiúsculas e minúsculas, números e símbolos. Se alguém descobrir sua senha e tiver acesso a um aparelho onde a sincronização esteja ativada, essa pessoa poderá ativar a sincronização em um outro aparelho, e de lá acessar uma cópia de suas senhas e dados do navegador sem que você nem perceba. A mesma dica vale para a senha mestre do navegador.
Para habilitar a sincronização, ou mudar suas opções, abra o menu Firefox e clique em Preferências e na aba Sync.

Verifique se as opções de segurança estão ativadas
Assim como outros navegadores populares, o Firefox inclui alguns recursos básicos de privacidade e segurança. Embora a maioria deles esteja ativada por padrão, você deve se certificar de que por acaso não foram desabilitados.
Abra o menu Firefox, clique em Preferências e na aba Segurança. A primeira opção, Alertar se sites tentarem instalar extensões ou temas, deve estar marcada, para que nenhum site tente instalar algo em seu navegador sem seu conhecimento. Marque também as opções seguintes, Bloquear sites avaliados como foco de ataques e Bloquear sites avaliados como falsos, que irão ajudá-lo a se proteger de malware como os “drive-by downloads” (onde basta visitar um site para ser infectado) e tentativas de phishing (sites falsos que tentam se passar, por exemplo, por um banco para roubar suas informações pessoais).
Agora clique na aba Privacidade e, se quiser mais privacidade online, marque a primeira opção, chamada Notificar aos sites que não desejo ser rastreado. Embora ela não possa impedir todas as tentativas de rastreio, irá reduzir a prática por sites que respeitam esta opção.
Agora clique na aba Conteúdo e marque a primeira opção, Bloquear janelas pop-up, que irá impedir aquelas janelinhas com propagandas irritantes, e às vezes perigosas, de “pipocar” do nada em sua tela.
Por fim selecione a aba Avançado, a aba Atualizações e marque a primeira opção, que diz Instalar automaticamente. Assim as atualizações do Firefox serão instaladas automaticamente em seu PC, o que irá ajudar na proteção contra eventuais falhas de segurança no navegador que, se não corrigidas, podem ser usadas para expor suas informações.

Use estes complementos para proteção extra
Além dos recursos de segurança integrados ao Firefox, há complementos que podem ajudá-lo a se manter protegido. Recomendamos:
NoScript: permite controlar quais sites podem usar (e como podem usar) código e elementos em JavaScript, Silverlight e Flash, entre outros, já que eles podem ser usados de forma maliciosa para infectar seu computador ou em tentativas de phishing.
Adblock Plus: bloqueia propaganda em banners, pop-up ou vídeo em sites, o que “despolui” o visual e reduz o incômodo, além da chance de esbarrar em propagandas que podem levar a malware e tentativas de phishing.
Web of Trust (WoT): clasifica os sites, de acordo com a opinião dos usuários, e bloqueia os perigosos, como aqueles com malware, para aumentar a segurança ao navegar, comprar e fazer pesquisas na internet.
HTTPS Finder: detecta se os sites tem suporte a conexões criptografadas via HTTPS/SSL e força seu uso, o que reduz as chances de que “bisbilhoteiros” em uma conexão Wi-Fi aberta capturem suas informações de login ou dados bancários enquanto eles trafegam pela rede.

Verifique e atualize seus plugins
Criminosos frequentemente usam vulnerabilidades em plugins populares para seu navegador, como o Java e produtos da Adobe como o Flash e Acrobat, para invadir e infectar computadores com malware. A maioria dos plugins é regularmente atualizada para corrigir estas vulnerabilidades, e até vem configurada para se atualizar automaticamente, ou ao menos avisá-lo de que uma atualização está disponível. De qualquer forma, é uma boa idéia buscar periodicamente por atualizações. Use o verificador de plugins da Mozilla, ou o Qualys BrowserCheck para facilitar a tarefa.

Via: PCWorld 

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