A Polícia Federal divulgou nessa quinta-feira, 01, que investiga a participação de funcionários e ex-funcionários da Caixa Econômica Federal em um esquema de fraude de cartões bancários. Os suspeitos eram atendentes responsáveis por ajudar os clientes em caixas eletrônicos e geralmente utilizavam coletes que diziam: “Posso ajudar?”. Segundo a PF, eles aproveitavam a função para decorar ou anotar as senhas dos cartões.
A operação Posso Ajudar cumpriu, na quarta, 31, nove mandados de condução coercitiva e oito de busca e apreensão. A PF estima que cerca de R$ 5 milhões possam ter sido movimentados pela quadrilha. Com os suspeitos, foram apreendidos computadores e equipamentos para a clonagem de cartões. Os acusados responderão por furto mediante fraude, formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro.
Em nota, a Caixa Econômica Federal esclareceu que “os envolvidos são prestadores terceirizados e não empregados do banco”. Segundo a Caixa, todos os suspeitos foram imediatamente afastados. O banco informou ainda que não houve prejuízo para os clientes e que colabora com as investigações.
Operação Tentáculos II - A ação é um desdobramento da Operação Tentáculo II, realizada na última terça-feira, dia 30, que desarticulou uma quadrilha especializada na clonagem de cartões nos Estados de São Paulo e Santa Catarina. Quinze pessoas foram presas em São Paulo, Santos Praia Grande Florianópolis. Outras três são consideradas foragidas pela PF. Com apenas um dos suspeitos, os policiais encontraram mais de 300 cartões falsificados.
Operação Tentáculos II - A ação é um desdobramento da Operação Tentáculo II, realizada na última terça-feira, dia 30, que desarticulou uma quadrilha especializada na clonagem de cartões nos Estados de São Paulo e Santa Catarina. Quinze pessoas foram presas em São Paulo, Santos Praia Grande Florianópolis. Outras três são consideradas foragidas pela PF. Com apenas um dos suspeitos, os policiais encontraram mais de 300 cartões falsificados.
Além de clonar os cartões por meio de máquinas de estabelecimentos comerciais e caixas eletrônicos, o grupo obtinha dados dos clientes inserindo vírus em computadores. A quadrilha furtava ainda cartões enviado pelos Correios.
Fonte: Revista Info
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