A partir do ano que vem, todos os funcionários do governo federal, inclusive a presidente Dilma Rousseff, terão que usar um certificado digital para acessar a conta de e-mail.
O sistema, chamado de Token, funciona como um pen drive, que deve ser inserido no computador a cada uso e serve para dar mais segurança e proteger o e-mail de invasões.
O sistema de e-mail chamado Expresso V3, desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), será universalizado para todos os ministérios, autarquias e fundações até o fim do primeiro semestre do ano que vem. A Petrobras também entrará na lista dos órgãos que passarão a usar o sistema de segurança eletrônica, que permite o uso de e-mails, calendário, mensagens instantâneas para chat e videoconferência.
Além do Token, todas as mensagens enviadas serão criptografadas e a aplicação é toda desenvolvida em software livre. "É um sistema totalmente desenvolvido em software livre, portanto conhecemos tudo o que acontece dentro desses códigos. E isso nos dá a garantia de que os códigos fazem aquilo a que se propõem, não tem nenhuma porta dos fundos fazendo outras coisas. E toda a infraestrutura é do Serpro, operada pelos técnicos do Serpro. Então temos a garantia de que o tráfego das informações que estarão circulando são altamente protegidas”, explicou hoje (14) o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni.
Segundo ele, o sistema é 99% à prova de invasão, pois na área da tecnologia da informação, nunca se pode falar em 100% de segurança. “Talvez tenha algum geniozinho de 14 anos de idade pensando em alguma coisa que nós ainda não pensamos”, disse.
Atualmente, 20% dos órgãos federais usam o sistema, entre eles os ministérios do Planejamento e da Fazenda. Os outros órgãos, inclusive parte da Presidência a República, usam sistemas como Microsoft e IBM para a troca de e-mails. As mensagens eletrônicas da presidente Dilma Rousseff, por exemplo, são trocados pelo sistema Outlook, a Microsoft. O presidente do Serpro lembrou que os softwares desenvolvidos nos Estados Unidos obedecem à legislação daquele país, e permitem que as empresas possam acessar o conteúdo das mensagens.
Além da segurança, Mazoni aponta como vantagem para o uso do Expresso a diminuição do custo com as licenças necessárias para o uso dos softwares pagos. Segundo ele, para cada servidor federal, são gastos cerca de R$ 80 com licenças de programas privados de computadores. “Se levarmos em conta que temos cerca e 1,8 milhão de funcionários públicos, estamos falando de alguns milhões de reais em licenças que serão dispensados”, disse.
A universalização da implantação do e-mail seguro está sendo agilizada a pedido da presidente Dilma Rousseff, depois das denúncias de espionagem a mensagens telefônicas e eletrônicas de seu governo. Ontem (13), em mensagem na rede social Twitter, Dilma disse que determinou ao Serpro a implantação do sistema seguro de e-mails no governo federal. “Esta é a primeira medida para ampliar a privacidade e a inviolabilidade de mensagens oficiais. É preciso mais segurança nas mensagens para prevenir possível espionagem", disse a presidente em mensagens no microblog.
O governo também estuda a criação de um e-mail criptografado gratuito, que possa ser oferecido à população em geral. A ferramenta será desenvolvida pelo Serpro e oferecia pelos Correios.
Fonte: Revista Info
O sistema, chamado de Token, funciona como um pen drive, que deve ser inserido no computador a cada uso e serve para dar mais segurança e proteger o e-mail de invasões.
O sistema de e-mail chamado Expresso V3, desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), será universalizado para todos os ministérios, autarquias e fundações até o fim do primeiro semestre do ano que vem. A Petrobras também entrará na lista dos órgãos que passarão a usar o sistema de segurança eletrônica, que permite o uso de e-mails, calendário, mensagens instantâneas para chat e videoconferência.
Além do Token, todas as mensagens enviadas serão criptografadas e a aplicação é toda desenvolvida em software livre. "É um sistema totalmente desenvolvido em software livre, portanto conhecemos tudo o que acontece dentro desses códigos. E isso nos dá a garantia de que os códigos fazem aquilo a que se propõem, não tem nenhuma porta dos fundos fazendo outras coisas. E toda a infraestrutura é do Serpro, operada pelos técnicos do Serpro. Então temos a garantia de que o tráfego das informações que estarão circulando são altamente protegidas”, explicou hoje (14) o diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni.
Segundo ele, o sistema é 99% à prova de invasão, pois na área da tecnologia da informação, nunca se pode falar em 100% de segurança. “Talvez tenha algum geniozinho de 14 anos de idade pensando em alguma coisa que nós ainda não pensamos”, disse.
Atualmente, 20% dos órgãos federais usam o sistema, entre eles os ministérios do Planejamento e da Fazenda. Os outros órgãos, inclusive parte da Presidência a República, usam sistemas como Microsoft e IBM para a troca de e-mails. As mensagens eletrônicas da presidente Dilma Rousseff, por exemplo, são trocados pelo sistema Outlook, a Microsoft. O presidente do Serpro lembrou que os softwares desenvolvidos nos Estados Unidos obedecem à legislação daquele país, e permitem que as empresas possam acessar o conteúdo das mensagens.
Além da segurança, Mazoni aponta como vantagem para o uso do Expresso a diminuição do custo com as licenças necessárias para o uso dos softwares pagos. Segundo ele, para cada servidor federal, são gastos cerca de R$ 80 com licenças de programas privados de computadores. “Se levarmos em conta que temos cerca e 1,8 milhão de funcionários públicos, estamos falando de alguns milhões de reais em licenças que serão dispensados”, disse.
A universalização da implantação do e-mail seguro está sendo agilizada a pedido da presidente Dilma Rousseff, depois das denúncias de espionagem a mensagens telefônicas e eletrônicas de seu governo. Ontem (13), em mensagem na rede social Twitter, Dilma disse que determinou ao Serpro a implantação do sistema seguro de e-mails no governo federal. “Esta é a primeira medida para ampliar a privacidade e a inviolabilidade de mensagens oficiais. É preciso mais segurança nas mensagens para prevenir possível espionagem", disse a presidente em mensagens no microblog.
O governo também estuda a criação de um e-mail criptografado gratuito, que possa ser oferecido à população em geral. A ferramenta será desenvolvida pelo Serpro e oferecia pelos Correios.
Fonte: Revista Info
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