segunda-feira, 1 de junho de 2015


Olá leitor, finalmente consegui colocar mais um post no ar. Vou falar um pouco sobre o Ubuntu, uma distribuição linux para iniciantes em linux.

O artigo abaixo é de inteira responsabilidade minha, e com tal, expressa somente a opinião do autor que vos escreve, logo, pode ser que haja parcialidade.

Ubuntu como porta de entrada


Se você participa de fóruns ou grupos de discussão, já deve ter lido algo como "Quero testar o linux e não sei qual escolho...", "Quero uma distro para usar no dia a dia...", entre outras frases semelhantes.

Provavelmente, a maior parte das respostas foi relacionada à família Ubuntu, que compreende o Ubuntu, Lubuntu, Xubuntu, Kubuntu, entre outras menos conhecidas.

A explicação


1- Comunidade


Quer ver como a comunidade do Ubuntu é grande? Pesquise sobre seus fóruns e grupos de discussão ou simplesmente por um tutorial no google e verá a quantidade de usuários ativos do mesmo.

2- Pacotes de terceiros


Rapidamente, aos que não sabem, o Ubuntu, assim como a maior parte das distribuições linux, usam um sistema de pacotes para que o sistema funcione. Os pacotes podem ser programas, drivers, módulos, e muitas outras coisas, e são alocados no sistema por meio das instalações.

O suporte a pacotes de terceiros, permite que o usuário possa usufruir de programas que são de código fechado, adaptados no seu computador. Isso funciona com uma licença que a Canonical possui para poder modificar e redistribuir pacotes, ou seja, sua placa de vídeo dedicada e sua impressora estarão completamente funcionais após certas configurações (ou às vezes com uma simples instalação).

O Ubuntu especialmente possui um grande suporte a esses pacotes, mas é de se imaginar que nem todos os produtos mais recentes estão na lista de compatíveis, pois a equipe de desenvolvimento tem que ter tempo para adaptar o software.

3- Lista de repositórios

Você pode ver nesta lista a quantidade de repositórios disponíveis para a distro em questão, note que ela é de 2013, logo é de se esperar que mais softwares estejam disponíveis, isso consequentemente leva a um grande suporte à softwares em geral.

4- Interface Gráfica

Principalmente para os usuários de windows, mudar para o linux pode ser um choque pois, querendo ou não, são diferentes. Uma das coisas mais sentidas pelo usuário é "Cadê o Meu Computador? E o Painel de Controle?...", o ambiente gráfico padrão atual do Ubuntu é o Unity (não tem a ver com o programa homônimo de desenvolvimento de jogos), que possui mais recursos gráficos (leia-se: animações) em sua versão denominada Unity3d. Com ela é possível instalar diversos temas, inclusive um que simula o visual do windows, logo, mais um ponto para ele.

5- Central de Programas


A central de programas é um dos programas que ajuda o iniciante, outros exemplos são: Atualizador de Programas (mesma função do Windows Update/Atualizações), Configurações do Sistema (Painel de Controle), Monitor do Sistema  (Gerenciador de Tarefas), Navegador de Arquivos (Explorer.exe/Windows Explorer), Terminal (cmd.exe), entre outros.

Ela ajuda na instalação, remoção e manutenção de programas. Com ela é possível instalar, ou alterar recursos do programa, ou ainda removê-lo sem a utilização da temida "tela preta" (Terminal).

E onde está o problema?

Após ler o conteúdo acima, você pode estar se perguntando qual é o problema com o Ubuntu. A resposta é simples, a interface gráfica. A interface gráfica é sim um ponto positivo, porém ela é pesada. Quem acompanha o Ubuntu desde as versões da série 10 (10.04 LTS e 10.10) sabe que o padrão nelas é o KDE.

Para computadores mais modestos, ou mesmo usuários mais exigentes, o Unity deixa a desejar em desempenho, fora os "bugs"que são vistos pelo usuário como aquele programa que ao ser minimizado sumiu, as mensagens "Um erro interno do Ubuntu XX.XX foi encontrado..." e os programas que travam (eu mesmo tive diversos problemas ao usar o Piviti, KDenLive e o OpenShot Video Editor, todos editores de vídeos, pois, talvez, por serem "pesados", faziam o Unity encerrá-los e a tão temida mensagem de erro chegar, confirmando a perda do trabalho não salvo).

Quando houve a decisão de mudança da interface, houveram críticas e muitos usuários não gostam do mesmo (até hoje, como pode ser visto aqui), essa mudança também alavancou as derivações com outros ambientes (Lubuntu, Xubuntu, etc). Uma tentativa de solução foi o lançamento do Unity2d, com menos recursos gráficos e mais fluidez ele veio mas ainda sim não tomou o gosto dos usuários da comunidade.


Indicações


Na minha opinião, se você gosta do Ubuntu e somente procura um novo ambiente gráfico, recomendo fortemente o uso das distros listadas abaixo, pois as mesmas são desenhadas para usar os seus ambientes gráficos (e acredite, é melhor migrar de distro do que mudar o ambiente de seu Ubuntu).

Ubuntu Mate



Um projeto interessante de distro, o Mate é bem fiel ao "pai" e traz recursos interessantes, como suporte nativo à diversos "codecs" de mídia, além de usar o ambiente gráfico que dá nome à distro. A lista completa de mudanças pode ser vista no site do projeto (infelizmente, em inglês) que conta também com um vídeo de apresentação.

Lubuntu


Considerada a distro mais leve da família Ubuntu (inclusive seu lema é "Leve, rápido e fácil", em uma tradução livre), o Lubuntu usa o LXDE como ambiente gráfico e é extremamente parecido com o Ubuntu. Confira seu site oficial (em inglês) aqui, na página inicial do site há toda informação inclusive links para o download da versão mais recente.

Xubuntu

Utilizando o XFCE como ambiente gráfico, o Xubuntu vem de forma simples invadir o seu computador. Conheça a distro em seu site (em inglês) aqui.

Conclusão


O controverso Unity vem perdendo lentamente seu espaço no "mundo do Ubuntu", e por mais que tentem, ainda existem opções melhores que ele para gerenciamento de área de trabalho.

Espero que tenham gostado e aproveito para convidar os que não fazem parte, a conhecer o nosso grupo no Facebook.

Recomendado: http://www.brutalsecurity.com.br/2015/05/dica-quatro-distros-para-penetration.html
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