sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Os profissionais de segurança da informação vivenciaram os piores cenários em 2014.  Pesadelos se tornaram reais e o futuro, aparentemente, guarda um cenário tão assustador quanto o já visto até então. Violações de dados que foram notícia nos últimos meses continuarão este ano. 
A natureza dos ataques de cibercriminosos está mudando, de acordo Gemalto. Cada vez, hackers buscam roubo de identidade, o que torna mais difícil ações de barrar ou travar os atacantes. Outro ponto apontado pela provedora de ferramentas de segurança aponta para um número impressionante. 
De acordo com um relatório anual, os 1,514 incidentes de violação tornados públicos em 2014 expuseram e comprometeram mais de 1 bilhão de registros. Proporcionalmente, isso representou um aumento de 78% em relação ao ano anterior.
A Gemalto coleta dados a partir de fontes públicas e, apesar de eventuais lapsos, acredita que seu relatório reflete o que, de fato, está acontecendo no mundo em termos de segurança. "As leis de notificação de violação não mudaram dramaticamente", disse Tsion Gonen, diretor de estratégia de identidade e proteção de dados da Gemalto. 
Mega violações se configuram em uma dura realidade. Ataques comprometeram dezenas de milhões de registros de grandes empresas como  Home Depot (109 milhões de registros violados), eBay (145 milhões) e JP Morgan Chase (83 milhões).
O roubo de identidade foi responsável por 54% dos ataques, superando em até 20% o volume de 2013.  Gonen observa que o aumento é reflexo do sucesso de empresas de serviços financeiros em parar rapidamente crimes de acesso financeiros, como fraude de cartão de crédito. 
Códigos maliciosos foram responsáveis por 55% dos incidentes de violação. A segunda maior fonte de brechas toca erro humano (25% dos casos), que incluem temas como perda de dispositivos e dados não criptografados. 
Gonen acredita que 2014 será lembrado como um ponto de inflexão da segurança. Na sua opinião, conscientização é mais necessária do que nunca para que o cenário não fique pior do que já está. 
Fonte: IDG NOW!

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