Neste exato momento, hackers simpatizantes ou membros do Estado Islâmico travam batalhas virtuais contra instituições do Ocidente em um movimento que os próprios definem como “cyberjihad”, que nada mais é do que o conceito islâmico de guerra santa aplicado ao contexto da internet. Para conter o avanço do terrorismo na web, que vem sendo o principal meio de recrutamento de novos jihadistas, o grupo hacktivista Anonymous está em guerra declarada contra o EI.
“Nós vamos caçar e expor vocês, derrubar seus sites, contas, e-mails. De agora em diante, não há lugar online seguro para vocês”, afirmaram em um comunicado divulgado nesta segunda-feira (9), que também contém os links de centenas de contas no Twitter e Facebook, endereços de e-mail, sites, entre outros serviços atacados por ter relação com os terroristas.
A guerra começou com o massacre na redação do jornal francês Charlie Hebdo, considerado pelo Anonymous como um ataque à liberdade de expressão. Os ativistas divulgaram o vídeo abaixo poucos dias depois, no qual se comprometem a perseguir todas as organizações que tiveram qualquer envolvimento com o atentado.
Na internet os ataques do EI vêm sendo mais frequentes. Em janeiro, por exemplo, um grupo denominado CyberCaliphate (CyberCalifado) invadiu o perfil do Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) no Twitter. Hoje, a mesma organização, que afirma ter ligações com o EI, hackeou a conta de Twitter da revista semanal americana Newsweek, quem tem mais de 2,5 milhões de seguidores. Por 14 minutos, postaram ameaças ao presidente dos EUA Barack Obama e a sua família e chegaram a divulgar uma imagem provocativa de um jihadista com a frase “Je suIS IS”, uma referência ao movimento “Je suis Charlie”.
MENSAGEM DO CYBERCALIPHATE NO TWITTER DA NEWSWEEK (FOTO: Reprodução)
O CyberCaliphate também aproveitou o espaço para alertar os americanos de que o Estado Islâmico está mais próximo do que eles imaginam. “Nós estamos destruindo seu sistema nacional de cybersegurança por dentro”, afirmaram, dizendo que acessariam a rede do Pentágono e que divulgariam documentos confidenciais.
Assistam os videos da Anonymous sobre a Guerra contra o EI:
Fonte: Revista Galileu
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