segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Os mais comuns, segundo ele, são aqueles que usam páginas falsas de lojas online. Nelas, as vítimas são estimuladas a digitar informações e dados do cartão, como se estivessem fazendo uma compra legítima – de um produto que acabam nunca recebendo.

Esse aumento nos golpes é estimulado não só pelo crescimento ocasionado pelos feriados, mas também pela expansão do mercado de e-commerce brasileiro como um todo. Segundo uma pesquisa recente da E-Bit, só no primeiro semestre de 2014, o setor cresceu 26% em relação ao mesmo período do ano passado, com faturamento batendo a marca dos incríveis 16 bilhões de dólares, alta de 21% em relação a 2013.
A tendência é que esses números cresçam ainda mais, empurrados especialmente pelo aumento nas compras feitas em dispositivos móveis. E como o aumento deve atrair ainda mais a atenção de cibercriminosos, é bom saber como identificar e fugir de golpes. Então, com uma contribuição da McAfee, fizemos um resumo com 10 dicas para ajudar você. Confira as sugestões a seguir.
1 - A empresa de segurança recomenda nunca acreditar logo de cara em ofertas “boas demais para ser verdade”, algo que já foi reforçado por um executivo da AVG aqui. Se a promoção aparece no site de uma loja que você não conhece, “verifique sempre o endereço físico e o número de telefone” da empresa, para não acabar enganado por um fantasma.
2 - Se esses dados apontarem para uma loja que realmente existe, vale procurar depois por avaliações de outros clientes “para verificar os antecedentes”, como escreve a McAfee. Sites como o ReclameAqui podem ser um bom ponto de partida para isso.
3 - Ainda que a oferta pareça estar no site de uma marca conhecida, tome cuidado. Erros ortográficos na descrição já são motivos para desconfiar de uma página falsa, clonada. E se você ainda notar fotos e logotipos em baixa resolução, alterações (mesmo pequenas) no endereço ali da barra superior, e falta de um HTTPS (o cadeado verde) na página da compra, fuja. Um “walmartfifa2014.com.br” não tem nada a ver com o “walmart.com.br” de verdade, como vimos em um exemplo recente.
4 - “É bom também sempre desconfiar das mensagens que chegam por e-mails de sites que você não costuma acessar”, diz Hyppolito. Esses anúncios de promoções não solicitados já costumam parar automaticamente na caixa de spam, o que é outro motivo para não botar muita fé nelas. Aliás, mesmo mensagens que chegam de remetentes conhecidos, com links ou anexos, não são 100% confiáveis – e o ideal mesmo é até checar com a pessoa se foi ela mesma quem enviou.
5 - Segundo a McAfee, é bom utilizar um cartão de crédito para efetuar o pagamento de uma compra online. “Eles oferecem melhor proteção contra fraude do que os de débito”, diz a empresa – e você pode cancelá-los antes que o dinheiro saia da conta. Ter um cartão separado só para isso, com limite baixo, ou usar serviços de pagamento online, como PagSeguro e BoaCompra, também são opções.
6 - Não faça compras em computadores públicos, que podem já estar infectados com algum malware. E evite também redes Wi-Fi abertas e desprotegidas, tanto no PC ou notebook quanto nos smartphones e tablets – elas são tentadoras, mas alguém pode muito bem interceptar o tráfego e ver o que você está fazendo no seu dispositivo.
7 - Na hora de criar uma conta em uma loja online, utilize senhas fortes, que sejam longas e combinem números, letras e símbolos. Se acha que corre o risco de esquecê-las, soluções como o LastPass, o KeePass, o Key ou o Vault servem como cofres e podem ajudar a mantê-las protegidas por combinação-mestra. Aliás, não programe o computador para memorizar essas palavras-chave – é melhor guardá-las com você. E o conselho vale também para números de cartões de crédito.
8 - É bom também ter um antivírus instalado na máquina utilizada. A solução pode detectar e barrar malwares que tentarem infectar o computador e atrapalhar na hora de fazer compras – e, em alguns casos, até alertar que o site em que você está é falso.
9 - A mesma sugestão também pode valer para smartphones e tablets, especialmente se você costuma baixar e instalar apps por fora das lojas oficiais – Google Play e Amazon App Store, no caso do Android. Como explica Hyppolito, como a adoção desses dispositivos acontece cada vez mais cedo, nem todos estão cientes dos riscos oferecidos por certas práticas – e ainda “deve levar alguns anos para que essa conscientização ocorra”.
10 - Por fim, fechada a aquisição, “guarde uma cópia do número do pedido e do recibo da compra e tome nota do cartão de crédito que foi usado”, recomenda a empresa de segurança.

Fonte: Info

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