sábado, 11 de janeiro de 2014

Montar o próprio computador normalmente é uma tarefa reservada aos hardcores, aos mais devotos, aos mais geeks. Mas com o Project Christine da Razer, é algo tão simples quanto brincar com blocos de Lego. Blocos de Lego realmente grandes. E ele fica parecido com um rack de foguetes ou algo assim, o que é legal demais.

O Project Christine é, em uma definição bem simples, um desktop modular. Mas você pode dizer que quase todos os desktops são assim. Só que a execução do projeto da Razer é simples, bonito e sensacional de diversas formas. Basicamente, a espinha dorsal da torre conta com todas as entradas PCI, e cada uma dessas barras em formado meio oval que está saindo dela é um componente do aparelho. Placa de vídeo, SSD, CPU, qualquer coisa. Eles estão todos misturados e combinados com alguns encaixes simples.


Mas encaixar os módulos não apenas integra automaticamente as peças ao computados. Não. Cada módulo é configurado para utilizar resfriamento de óleo mineral ativo, então quando você conectá-lo, a sua solução refrigerante automaticamente toma conta de tudo. Não apenas isso significa que esse rapaz é bastante silencioso, mas também que os componentes escondidos em cada modelo podem ser fabricados em overclock por padrão, para desempenho extra.



Os benefícios de tal sistema são mais do que simplificação de uso e atualização dos componentes (o que, por si só, já é um baita recurso). Se houver uma cultura saudável de componentes modulares por aí, este formato abre um leque para diversas abordagens estranhas e incomuns para jogos em desktop. Netflix para placas de vídeo? Claro, por que não?


Mas por mais animador que seja este futuro, ele não deve chegar logo – se um dia chegar. A Razer não está fazendo o Project Christine atualmente, está apenas medindo o interesse. E, se chegar a ser feito, pode apostar que será absurdamente caro. Isso sem contar a dificuldade em convencer fabricantes de placas de vídeo e outras peças a produzirem módulos especiais “Project Christine” baseados nos designs de referência. Então o projeto ainda enfrente diversas potenciais complicações.



Mas mesmo que não saia do papel, são desses designs malucos que a indústria de jogos para PC precisa para continuar se renovando para atrair os pobres camponeses jogadores de consoles. Entre coisas como o Project Christine e o exército de Steam Machines anunciados na CES, temos muitas novidades para ficarmos animados. Vamos torcer para que tudo seja tão bom como parece.

Fonte: Gizmodo

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