O Linux 4.0 está quase entre a gente. E ele deverá ser chamado de “Hurr durr I’ma sheep”. Sim, de verdade. Os kernels do Linux possuem codinomes estranhos.
Deixando de lado o nome estranho, o Linux 4.0 não representa uma grande mudança em relação ao Linux 3.19. Ele seria chamado de Linux 3.20, mas muitas pessoas queriam ver o Linux 4.0 entre nós. Como o próprio Linus Torvalds disse, “o argumento mais forte para algumas pessoas defendendo o (Linux) 4.0 parece ser um desejo de ver o 4.1.15 – porque foi a versão do Linux Skynet usada para o Terminator/Exterminador T-800”.
Patch sem reboot do kernel
Além de nos deixar mais perto do futuro apocalíptico dos filmes “O Exterminador do Futuro”, o maior recurso do novo Linux é o patch em tempo real do kernel. Quando uma atualização – talvez um update crítico de segurança – for emitida para o kernel do Linux, esse tecnologia permitirá que o sistema operacional troque seu kernel atual sem um reboot. Pode parecer um pequeno economizador de tempo, mas, na verdade, é algo importante para servidores de missão crítica que precisam do maior tempo ativo possível.
Originalmente esse recurso era oferecido pela Ksplice. Mas a Oracle comprou essa tecnologia e agora ela só funciona com o Oracle Linux. A SUSE desenvolveu sua própria solução, chamada kGraft, assim como a Red Hat, com a Kpatch. O recurso de patching em tempo real encontrado no Linux 4.0 funciona tanto com a kGraft quanto com a patch, deixando todos felizes.
Não espere necessariamente que seu desktop Linux receba o patching sem reboot em breve, já que isso exige um trabalho de implementação. Mas é algo importante para os servidores e clusters que precisam de todo o tempo ativo que conseguirem.
Fonte: IDG NOW!
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