A Microsoft está disposta a mudar radicalmente sua estratégia móvel para impulsionar a presença do Windows Phone no mercado mundial. Isso quer dizer que a companhia pode deixar de lado as taxas de licenciamento para fabricantes de hardware usarem a plataforma em seus aparelhos.
Segundo a publicação The Times of India, a empresa de Redmond vai isentar duas fabricantes indianas de pagar os usuais royalties de US$ 10 a US$ 20 por aparelho.
Com isso, a fabricante do Windows repete a estratégia do Google com o Android, que não cobra pelo uso do software, faturando em cima de sua massiva base de usuários (cerca de 79% do share, segundo o IDC), com publicidade e apps.
Mesmo não sendo grátis para os fabricantes, o Windows Phone teve progresso em 2013, apoiado na parceria com a Nokia. A empresa agora ocupa o terceiro lugar do mercado global, com 3,7%, atrás da iOS (13,2%) e do Android.
Além das fabricantes indianas, rumores de mercado indicam que Microsoft também deve abandonar a cobrança de licenças para fabricantes como HTC, Sony e ZTE, uma manobra para crescer no mercado oriental.
Segundo dados de mercado, a Microsoft pode atingir com isso um mercado praticamente dominado pelo Android, que é o de aparelhos de baixo custo, que domina a maior parte das vendas em lugares como a China.
No entanto, segundo analistas, liberar o Windows Phone pode ser uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que pode se popularizar e fortalecer nos smartphones e tablets, pode abrir um precedente para o Windows no PC.
"O que vemos aqui é o início do fim do negócio do Windows como o conhecemos. Por anos, pessoas previram que isso aconteceria, mas desta vez parece realmente diferente. A Microsoft está disposta a matar sua galinha dos ovos de ouro", disse Jay Yarow, analista do Business Insider.
Por outro lado, a possibilidade abre novas oportunidades para a fabricante, focando em serviços e aplicações, algo que vai de encontro às novas direções mercadológicas sugeridas pelo ex-CEO Steve Ballmer em um comunicado no ano passado.
O novo CEO Satya Nadella compartilha desta opinião, e parece que o futuro da Microsoft reserva novidades interessantes.
"Quando você tem um negócio de US$ 70 bilhões, algo que vale US$ 1 milhão pode parecer irrelevante. Mas este negócio de US$ 1 milhão pode ser a coisa mais relevante que estamos fazendo", falou o executivo em uma entrevista recente.
Aguardemos as cenas do próximo capítulo.
Fonte: Baguete
Segundo a publicação The Times of India, a empresa de Redmond vai isentar duas fabricantes indianas de pagar os usuais royalties de US$ 10 a US$ 20 por aparelho.
Com isso, a fabricante do Windows repete a estratégia do Google com o Android, que não cobra pelo uso do software, faturando em cima de sua massiva base de usuários (cerca de 79% do share, segundo o IDC), com publicidade e apps.
Mesmo não sendo grátis para os fabricantes, o Windows Phone teve progresso em 2013, apoiado na parceria com a Nokia. A empresa agora ocupa o terceiro lugar do mercado global, com 3,7%, atrás da iOS (13,2%) e do Android.
Além das fabricantes indianas, rumores de mercado indicam que Microsoft também deve abandonar a cobrança de licenças para fabricantes como HTC, Sony e ZTE, uma manobra para crescer no mercado oriental.
Segundo dados de mercado, a Microsoft pode atingir com isso um mercado praticamente dominado pelo Android, que é o de aparelhos de baixo custo, que domina a maior parte das vendas em lugares como a China.
No entanto, segundo analistas, liberar o Windows Phone pode ser uma faca de dois gumes. Ao mesmo tempo em que pode se popularizar e fortalecer nos smartphones e tablets, pode abrir um precedente para o Windows no PC.
"O que vemos aqui é o início do fim do negócio do Windows como o conhecemos. Por anos, pessoas previram que isso aconteceria, mas desta vez parece realmente diferente. A Microsoft está disposta a matar sua galinha dos ovos de ouro", disse Jay Yarow, analista do Business Insider.
Por outro lado, a possibilidade abre novas oportunidades para a fabricante, focando em serviços e aplicações, algo que vai de encontro às novas direções mercadológicas sugeridas pelo ex-CEO Steve Ballmer em um comunicado no ano passado.
O novo CEO Satya Nadella compartilha desta opinião, e parece que o futuro da Microsoft reserva novidades interessantes.
"Quando você tem um negócio de US$ 70 bilhões, algo que vale US$ 1 milhão pode parecer irrelevante. Mas este negócio de US$ 1 milhão pode ser a coisa mais relevante que estamos fazendo", falou o executivo em uma entrevista recente.
Aguardemos as cenas do próximo capítulo.
Fonte: Baguete
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