Pesquisadores da RSA, divisão de segurança da EMC, descobriram o que acreditam ser uma operação de significativa de crime ciberético que afetou principalmente o Brasil. As ações criminosas focaram transações que somam US$ 3,75 bilhões.
Os pesquisadores estão trabalhando em colaboração com o FBI em uma investigação internacional de fraude bancária.
A operação conduzida por hackers, que podem estar envolvidos com crime organizado no Brasil, afetou 192.227 vítimas e 495.793 transações de pagamentos via boletos bancários, entre fevereiro e maio.
Não está claro, no entanto, a porcentagem do valor que foi realmente roubada pelos hackers, segundo o New York Times.
De acordo com os pesquisadores, por meio de um vírus denominado Bolware (união das palavras boleto e malware), enviado por e-mail às vítimas usuárias de Windows, os hackers se conectavam aos computadores infectados e interceptavam pagamentos por boletos, redirecionando-os, por meio do código digitado, para suas contas.
O Bolware foi detectado pela primeira vez em 2012, mas esta foi a primeira vez em que os pesquisadores conseguiram associar a fraudo a um um único círculo criminosa e determinar o escopo de operações compromissadas.
Durante três meses, pesquisadores da RSA no Brasil, Israel e nos Estados Unidos estudaram 19 variantes do vírus.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o cibercrime responde hoje por 95% das perdas sofridas pelos bancos brasileiros. Em 2012, cerca de US$ 1,4 bilhão foi perdido com fraudes eletrônicas no país.
Procurados pelo NYT, funcionários da Febraban afirmaram que não poderiam comentar sobre a investigação policial em vigência, declarando apenas que os bancos brasileiros gastaram, no ano passado, US$ 2 bilhões em segurança digital.
Além disso, a entidade destacou que está incentivando os consumidores a migrar o pagamento por boletos para um sistema mais seguro totalmente eletrônico, o Débito Direto de Autorização (DDA), sistema que permite o recebimento em meio eletrônico de boletos de cobrança, atualmente emitidos em papel.
Os pesquisadores estão trabalhando em colaboração com o FBI em uma investigação internacional de fraude bancária.
A operação conduzida por hackers, que podem estar envolvidos com crime organizado no Brasil, afetou 192.227 vítimas e 495.793 transações de pagamentos via boletos bancários, entre fevereiro e maio.
Não está claro, no entanto, a porcentagem do valor que foi realmente roubada pelos hackers, segundo o New York Times.
De acordo com os pesquisadores, por meio de um vírus denominado Bolware (união das palavras boleto e malware), enviado por e-mail às vítimas usuárias de Windows, os hackers se conectavam aos computadores infectados e interceptavam pagamentos por boletos, redirecionando-os, por meio do código digitado, para suas contas.
O Bolware foi detectado pela primeira vez em 2012, mas esta foi a primeira vez em que os pesquisadores conseguiram associar a fraudo a um um único círculo criminosa e determinar o escopo de operações compromissadas.
Durante três meses, pesquisadores da RSA no Brasil, Israel e nos Estados Unidos estudaram 19 variantes do vírus.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o cibercrime responde hoje por 95% das perdas sofridas pelos bancos brasileiros. Em 2012, cerca de US$ 1,4 bilhão foi perdido com fraudes eletrônicas no país.
Procurados pelo NYT, funcionários da Febraban afirmaram que não poderiam comentar sobre a investigação policial em vigência, declarando apenas que os bancos brasileiros gastaram, no ano passado, US$ 2 bilhões em segurança digital.
Além disso, a entidade destacou que está incentivando os consumidores a migrar o pagamento por boletos para um sistema mais seguro totalmente eletrônico, o Débito Direto de Autorização (DDA), sistema que permite o recebimento em meio eletrônico de boletos de cobrança, atualmente emitidos em papel.
Fonte: Baguete
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