Mostrando postagens com marcador snowden. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador snowden. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Olá leitores!

A alguns dias foi lançado um podcast com uma entrevista exclusiva com o Snowden.

Provavelmente você já foi impactado pelo conteúdo da entrevista, todos os maiores sites de notícias já publicaram notícias sensacionalistas com títulos como "Snowden revela que não nos comunicamos com extraterrestres por causa de criptografia". Bem, não é bem isso que ele falou, e fora de contexto também não ajuda de nada.



Mas sem me alongar mais, fica ai a indicação do podcast Startalk, com o incrível Neil DeGrasse Tysson como host, falando sobre ciência em geral, e nesta edição, entrevista com o Edward Snowden, perguntando coisas que todos nos tínhamos curiosidade e um bom papo.

Para ouvir clique aqui!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015



Muito se ouviu falar do caso Snowden, não precisaria nem relembrar aqui, mas vai ai algumas informações para refrescar sua mente: Informações confidenciais vazadas, asilos políticos, espionagem americana, jornalistas do The Guardian no Brasil e por ai vai. Sem dúvida você viu e leu a maioria dessas notícias.

De uma visão de fora da situação a coisa talvez possa não parecer tão séria, como ouvi muitos comentando (inclusive da área), mas se olharmos um pouco mais profundamente no caso vamos ver a real criticidade do caso.

Me mandaram a alguns dias esse documentário dos bastidores do caso Snowden, onde mostra o seu dia a dia lidando e planejando tudo isso que veio a ocorrer e como ele lidou com isso. No documentário pode-se ver tudo em "tempo real" como os acontecimentos iam sendo divulgados. É possível ver também toda a cobertura e contatos que foi feita entre o jornalista Glenn Greenwald e o Snowden pessoalmente.

Novamente digo, o caso foi bem complexo e ainda vai dar muito o que falar. Muita coisa ainda vai rolar sobre cyber espionagem mas isto é outro assunto. Deixo aqui o link para baixar o documentário e assim que eu conseguir uma legenda em português edito e coloco aqui. Se alguém tiver uma legenda por favor entre em contato.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Imagem do aplicativo de mesnagens WhatsApp em um telefone celular
Uma ferramenta para proteger a privacidade, apoiada por Edward Snowden, evita que as mensagens de WhatsApp sejam espionadas, criptografando-as quando viajam pela internet, anunciaram nesta terça-feira empresas vinculadas ao setor.
A Open Whisper Systems anunciou uma aliança com o Facebook, proprietário do WhatsApp, com a finalidade de usar um protocolo de textos seguros (TextSecure) para codificar mensagens em trânsito e escondê-las de olhares indiscretos.
"O WhatsApp merece enormes elogios por dedicar um tempo considerável e um esforço a este projeto", indicou a empresa Open Whisper Systems em nota publicada em um blog.
"Embora estejamos ainda no começo desta implementação, achamos que isto já representa o maior desenvolvimento da comunicação criptografada (...) na história", acrescentou a nota.
O WhatsApp confirmou o anúncio à AFP, mas se recusou a fazer mais comentários.
O TextSecure é ativado automaticamente, já que, está incluído por default na versão mais recente do WhatsApp para celulares equipados com Android, onde são trocadas bilhões de mensagens diariamente, informou a Open Whisper.
O co-fundador do WhatsApp "Brian Acton e a equipe de engenheiros do WhatsApp trabalharam incrivelmente nisto", acrescentou Open Whisper, um projeto apoiado por doações e subvenções.
Ao fazer parte da conferência South By Southwest, no começo deste ano, a ex-funcionária da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA, em inglês) apoiou estas ferramentas para criptografar criadas pela Open Whisper.
Snowden se conectou à conferência pela internet da Rússia, onde se refugiou depois de vazar informações sobre a vigilância na internet em nível mundial por parte da NSA.
Em outubro, o Facebook completou a compra por 22 bilhões de dólares do aplicativo para celulares WhatsApp, usada por 600 milhões de pessoas.
Fonte: MSN

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos dispõe de um programa informático capaz de contra-atacar automaticamente hackers, sem nenhuma intervenção humana, afirmou o ex-consultor de inteligência americano Edward Snowden.
Segundo Snowden, hoje refugiado na Rússia, este antivírus, conhecido como "MonsterMind", é uma arma duvidosa: em caso de ataques de hackers contra interesses americanos, permite agir automaticamente contra o computador que abriga o endereço no qual o ataque se originou, mesmo quando estas represálias não estão bem fundamentadas, explicou em uma longa entrevista à revista Wired divulgada nesta quarta-feira.
Estas são as primeiras revelações públicas sobre a existência deste programa. De acordo com Snowden, este tipo de resposta automática gera problemas, já que os hackers habilidosos fazem seus ataques se passarem por endereços eletrônicos de fachada. O MonsterMind agirá, então, em represália contra este endereço de fachada, em vez de buscar os verdadeiros culpados.
"Você pode ter alguém na China, por exemplo, que lança um ataque através da Rússia. E então (podemos) nos encontrar contra-atacando um hospital na Rússia", lamentou Snowden.
Snowden também declarou durante a entrevista que o programa é uma ameaça à privacidade porque exigiria virtualmente o acesso a todas as comunicações privadas provenientes do exterior para residentes nos Estados Unidos.
"O argumento é que a única maneira que temos de identificar estes fluxos de tráfego malicioso e de responder a eles consiste em analisar todos os fluxos de tráfego", declarou à Wired.
Na mesma entrevista, o ex-consultor disse que foram comentários desonestos do chefe da inteligência americana que o levaram a divulgar à imprensa os documentos sobre segurança nacional.
Afirmou que estava abalado há anos com as atividades da NSA, mas que tomou a decisão depois de ter lido em março de 2013 que o chefe da inteligência, James Clapper, havia dito a uma comissão do Senado que a NSA recolhia, de maneira não deliberada, informação de milhões de americanos.

Fonte: Info

terça-feira, 13 de maio de 2014


O novo livro de Glenn Greenwald, No Place to Hide, foi publicado hoje. O site e o livro contém 100 páginas de documentos vazados na NSA. Apenas alguns já tinham sido publicados.
Segue um review do livro.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A internet perdeu sua inocência. O alcance das atividades ilegais no ciberespaço é tão vasto que se as empresas e indivíduos não tomarem medidas de segurança em relação às suas vidas e operações, podem se arrepender, e muito. E 2013 foi um ano crucial em termos da abrangência e engenhosidade daqueles que lançaram ataques às redes ao redor do mundo.

As inovações continuam a alterar nosso ambiente digital a uma velocidade inimaginável e, como todos os empreendedores, os criminosos, espiões e os chamados “hacktivistas” também querem explorar as mudanças na arquitetura da internet ‒ e no nosso comportamento ‒ em benefício próprio.

O problema é que não são só ladrões. Nos últimos dez anos, elementos públicos ou não ‒ agências de inteligência, grupos terroristas e operações cibermilitares, para citar só alguns ‒ se engajaram em práticas no mínimo duvidosas. Se ainda não tivéssemos nos apercebido do fato, as revelações de Edward J. Snowden sobre a Agência de Segurança Nacional teria deixado tudo bem claro.

Quem trabalha no setor de cibersegurança e está tentando proteger o público enfrenta um problema enorme: descobrir exatamente quem são os criminosos quando ocorre um ataque. Acontece que os marginais aprendem com os hacktivistas; agentes de ciberinteligência recebem dicas dos delinquentes e, por trás disso tudo, há estrategistas militares testando as defesas dos inimigos em potencial ‒ ou seja, o mundo virtual está lotado de subterfúgios, malware e muita enganação.

 Eles se engajam nesse tipo de atividade na web de superfície, a parte da internet que você e eu podemos ver ‒ ou, mais especificamente, aqueles sites que são listados por mecanismos de busca como Google ou Bing. Entretanto, os hackers, ciberpoliciais e criminosos também fazem uso do mundo ainda mais estranho da chamada Deep Web. Ela é centenas, talvez milhares de vezes maior e apenas uma porcentagem pequena, mas significativa, utilizada como esconderijo de redes escusas. Isso porque há lugares em que os usuários podem trocar arquivos e informações praticamente inalcançáveis a quem não tiver acesso. Na verdade, a grande maioria nem sabe que ela existe.

A existência de sistemas tão complexos de comunicação além da web de superfície faz com que seja até difícil imaginar exatamente o que acontece no mundo do cibercrime. Ele é dividido basicamente em três áreas de atividades: criminal; comercial e de espionagem política e guerra cibernética e sabotagem. É difícil, mesmo para autoridades e analistas, saber onde uma termina e começa a outra.

O crime mais comum é o da fraude de cartões de débito e crédito, que envolve grandes volumes e baixo impacto ‒ e apesar de algumas histórias de terror, o delito permanece num nível administrável tanto para as operadoras como para o consumidor.

Alguns dos números fornecidos por políticos, autoridades policiais e agências de inteligência em relação aos danos causados pelos crimes cibernéticos são muito exagerados. A McAfee anunciou em meados deste ano que as perdas apenas nos EUA poderiam chegar a US$ 120 bilhões.

Em contrapartida, graças a Gartner, uma firma de pesquisa e consultoria, temos uma ideia muito mais definida de quanto estamos gastando com a cibersegurança. Em 2013, os gastos globais com proteção chegarão a US$ 67 bilhões e até o final da década deve exceder a marca dos US$ 100 bilhões.

 O grande divisor de águas deste ano, porém, não foram os custos, mas as informações vazadas por Snowden sobre a extensão das atividades de espionagem digital da NSA, principalmente em conjunto com o parceiro britânico, o Quartel General das Comunicações do Governo.

Em parte como consequência das atividades criminais, militares e de espionagem na internet, o tema do controle da rede ganhou importância na pauta da União Internacional de Telecomunicações. A questão do gerenciamento da infraestrutura básica está sendo contestada na UIT por um grupo de países liderado pela Rússia e China, que querem exercer maior controle da rede em seu território. Brasil e Índia gostaram principalmente da ideia de retirar o controle dos EUA e o caso Snowden pode muito bem ser o empurrão que faltava para motivá-los a defendê-la.

Fonte: Crimes pela Internet

segunda-feira, 9 de setembro de 2013


Petrobrás
Nome da Petrobrás aparece em treinamento sobre como invadir redes de dado privadas
Novos documentos da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA) vazados pelo ex-analista da agência Edward Snowden indicam que a Petrobras também teria sido espionada pelos americanos.


A informação vem uma semana após notícias de que a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, teria sido espionada pela agência.

Segundo a reportagem, a tecnologia envolvendo a exploração em alta profundidade na camada pré-sal poderia ter sido o alvo da espionagem. Consultada, a Petrobras disse que não fará comentários.O teor dos documentos sobre a Petrobras foi revelado em reportagem do programaFantástico, da TV Globo.
O nome da Petrobras aparece em um documento usado em um treinamento de agentes da NSA, sempre segundo a reportagem.
O documento treina os agentes a como acessar a rede privadas de instituições variadas como Petrobras, o ministério das Relações Exteriores da França, o Google e a rede Swift, que reúne vários bancos.
Os papeis foram consultados pelo jornalista americano Glenn Greenwald, autor das reportagens divulgando o escândalo da NSA desde maio.
Greenwald diz que “ninguém tem dúvidas que os Estados Unidos têm direito de fazer espionagem para proteger a segurança nacional”. Mas critica a espionagem de indivíduos e empresas que não “não tem nada com terrorismo”.
A reportagem revela ainda que os Estados Unidos agem com a colaboração da inteligência do Reino Unido, do Canadá, da Austrália e da Nova Zelândia.
O treinamento explica como desviar dados de redes privadas durante a transmissão das informações.
O interesse dos americanos seria a tecnologia envolvendo a exploração em águas profundas da camada pré-sal. O governo prepara paras as próximas semanas o leilão do mega campo de Libra.
Segundo a reportagem, não se sabe se os dados da Petrobras foram realmente vasculhados e qual é o alcance da espionagem.

Choque diplomático

Obama cumprimenta Dilma (foto: Getty)
Governo americano tenta explicar à presidente Dilma Rousseff seu sistema de inteligência.
No último domingo, outra reportagem mostrou que a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores também foram monitorados pela agência. A revelação teve reação imediata em Brasília.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, também foi alvo de espionagem, segundo os documentos.
O governo convocou o embaixador americano, Thomas Shannon, a prestar explicações na segunda-feira. Dilma ameaçou cancelar sua ida aos Estados Unidos no próximo mês de outubro.
A visita de Estado (a única a ser organizada pela Casa Branca neste ano) era vista como uma oportunidade para reaproximar Brasil e Estados Unidos, cuja relação teve momentos de estremecimento nos últimos anos.
Dilma tratou do tema diretamente com Barack Obama na sexta-feira, durante o encontro do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) em São Petersburgo, na Rússia.
"Eles vão me informar o tamanho do rombo", disse Dilma. "Quero saber tudo o que há sobre o Brasil. Acho complicado ficar sabendo dessas coisas pelos jornais."
Obama pediu até quarta-feira para apresentar explicações ao governo brasileiro, segundo Dilma.
O presidente americano disse levar as alegações de espionagem "muito a sério", que vai trabalhar com os governos de Brasil e México para "resolver essa fonte de tensão" e que considera "dar um passo atrás e rever" o trabalho dos serviços de inteligência dos EUA.

Caso Snowden

A espionagem envolvendo a Petrobras é o mais novo capítulo do caso que envolve os documentos secretos vazados em maio deste ano pelo antigo analista da NSA, Edward Snowden.
Os documentos mostram que a inteligência americana monitora mensagens de e-mail, skype e todo tipo de informação trocada em redes sociais e na internet, invadindo a privacidade e ferindo liberdades individuais de cidadãos em todo o mundo.
As revelações causaram mal estar diplomático em capitais de países aliados aos Estados Unidos. Os documentos foram vazados por Snowden ao repórter do jornal britânico The Guardian, Glen Greenwald.
O primeiro atrito com o governo brasileiro se deu quando o companheiro de Greenwald, David Miranda, ficou detido por nove horas no aeroporto de Heathrow, em Londres, com base em uma lei antiterror.
Segundo a polícia britânica, Miranda transportava outros documentos secretos.
Snowden está atualmente asilado na Rússia. Ele passou mais de um mês na área de trânsito do aeroporto de Moscou, enquanto as autoridades americanas tentavam prendê-lo.

FOnte: BBC
Subscribe to RSS Feed Follow me on Twitter!