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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Sinopse

Os Serviços de Inteligência brasileiros sempre careceram de transparência - não sobre suas informações - muitas vezes distorcidas e mal utilizadas - mas acerca de seu funcionamento, estrutura e, principalmente, do modus operandi adotado pelos governantes que os tutelam. A obra do tenente-coronel André Soares, ex-analista de contrainteligência da ABIN, em depoimento ao jornalista Cláudio Tognolli, vem lançar essa luz tão necessária sobre o tema. O livro traz a público o que a sociedade tem direito de saber há muito - como funciona nossa arapongagem oficial, sobretudo quando o Brasil mais precisa da inteligência para enfrentar as demandas dos dias atuais. Isso se dá, sobretudo no que diz respeito às questões de segurança, tecnologia, disputas mercadológicas, descobertas científicas e também nas ações anticorrupção. Conforme destaca, no prefácio, o advogado Romeu Tuma Junior, ex-secretário nacional de Justiça, 'produzir conhecimento e tratar a informação é um trabalho que requer especialização, técnica e eficiência. Criar sistemas que integram os órgãos de inteligência não pode ser algo apenas formal - há que ser conceitual. Trata-se de uma Política de Estado, o que nosso País definitivamente não tem'. O livro é o relato de um brasileiro que quer ver o país melhor e sem que o nosso Estado de Direito (construído a tão duras penas), continue sendo impedido por uma antologia de desmandos e malversações, contaminados com milhões em verbas secretas destinadas a fins inconfessáveis. André Soares, enfim, só tem um objetivo - um Brasil melhor, com instituições à altura da democracia plena, tão sonhada por nós. Inserido, como um vocacionado profissional, nesse caótico cenário brasileiro, o autor vem denunciando, há anos, a criminalidade organizada que impera nos serviços de inteligência no Brasil. E é por esta razão que, também há muito tempo, é perseguido. Perseguido e severamente ameaçado, inclusive de morte. Tudo pela criminosa 'comunidade de inteligência', no comando da ABIN e na cúpula do Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN). Eles consideram esta obra como um 'livro proibido'.



Review


Primeiramente tenho que dizer que não é um livro muito divulgado. Não sei se é por ser relativamente novo ou por realmente não ter a devida atenção que merece. Fui ficar sabendo da existência do livro através de uma publicação em um grupo do Facebook sobre o tema, justamente do próprio Tenente-Coronel André Soares (acredito que não se trate de um perfil fake).

De cara o livro já me ganhou, sempre tive o interesse de trabalhar em um órgão de inteligência e segurança nacional, mais voltado para a parte cyber do negócio (diz a lenda que o Brasil tem times de cyber defesa...), depois de ler o livro, talvez não tenha toda essa vontade, pelo menos em agências do Brasil.

O livro expõe o que muitos de nós já tínhamos ideia: A ABIN e o Sistema de Inteligência talvez não sejam tão inteligentes como supostamente deveriam ser.

Para não dar muito spoiler do livro, vou comentar alguns detalhes que acho interessante e que sem dúvida, se ainda não foi o suficiente até aqui, vai convencer para comprar o livro e ler.

O livro conta com diversos relatos sobre operações, detalhes e documentos de processos, as principais falhas nos sistemas de inteligência identificadas pelo próprio André Soares em seu tempo como agente. Outro ponto interessante do livro é a abordagem, que trata desde conceitos básicos e processo de obtenção de informação até casos extremamente delicados como grandes operações, agentes estrangeiros no país e até mesmo terrorismo internacional.

O ponto focal do livro é a grande incompetência dos serviços de inteligência brasileira, como o autor mesmo se refere, a arapongagem nacional, está tão perdida em conflitos e corrupção interna que não tem tempo nem recursos para tratar de assuntos externos, e estes assuntos externos correspondem a inteligência, segurança nacional, contrainteligência, contraterrorismo e demais assuntos do gênero.

Agora, a parte final vale a pena comprar/ler este livro? Mas é claro que sim! De fato é muito importante que conheçamos com um pouco mais de detalhe este órgão que tem como função a segurança nacional e boa parte das decisões estratégicas do país. Mas isso não é tudo, se fosse uma organização extremamente secreta e sigilosa, mas que funcionasse de forma exemplar, nosso problema estaria resolvido aí. Por mais que seja secreta é legal matar a curiosidade e ter a sensação de que estamos seguros. Mas o problema é que a ABIN como é descrita pelo Tenente-Coronel André Soares está profundamente corrompida pela corrupção o que só piora nossa situação. Como já comentado o livro vale muito a compra, leia, descubra em detalhes as deficiências desta organização e tire suas próprias conclusões.

Desta vez não vou deixar o link de nenhuma editora ou Amazon, o link de referência para compra desta vez vai para a Livraria Cultura, que no momento que escrevo este post está com promoção neste livro. O livro custa normalmente R$ 49,90, mas no momento a Cultura está vendendo por R$ 38,90, um preço mais que justo por um livro destes.

E era isso! Eu fico por aqui, conhecendo um pouco mais da agência brasileira de inteligência e um pouco mais paranoico!

#Culturamepatrocine :D

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Durante um painel de debates sobre o Kernel do Linux na LinuxCon & CloudOpen em Nova Orleans, aconteceu uma cena inusitada: de repente o moderador dirigiu uma pergunta aos painelistas: "Algum de vocês já foi abordado pelos Estados Unidos para colocar backdoor?". Quase imediatamente o Linus Tovalds deu uma resposta hilária: 

"Noooooo"
(balançando a cabeça como se tivesse dito "Sim")

Em seguida, outro painelista, Tejun Heo, completou: "Not that I can talk about" ("Não que eu possa falar sobre"). E ambos arrancaram gargalhadas da platéia.

O vídeo do painel tem 42:38 minutos de duração e esta cena, curta e rápida, aconteceu aos 24:15.



Desde as denúncias do Edward Snowden, o hit do momento é justamente este assunto de espionagem governamental e da NSA ter instalado backdoors em diversos produtos (hardware e software), para facilitar a interceptação de dados. Não é de se adimirar, portanto, que este assunto apareça em um debate durante um evento de tecnologia. 

Independente da NSA ter tentado colocar backdoors no Linux, o fato do sistema operacional ter código aberto permite que especialistas em todo o mundo conheçam e analisem o seu código fontee, assim, possam identificar qualquer tipo de função ou funcionalidade estranha. Mesmo uma alteração minúscula e quase imperceptível (como, por exemplo, fixar alguma variável nos algoritmos criptográficos) pode ser eventualmente percebida se o código passa pelos olhos de centenas de desenvolvedores.

Fonte: anchisesbr

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Documentos vazados hoje pelo Wikileaks revelam que executivos da indústria de vigilância já passaram pelo Brasil, possivelmente divulgando produtos de monitoramento em massa. Não há indícios, entretanto, de que contratos tenham sido fechados.
Os dados fazem parte dos Spy Files #3, e foram obtidos pela recém-criada unidade de contra-inteligência da organização -- ou seja, o Wikileaks agora também busca ativamente material para seus vazamentos. Entre as 92 companhias "espionadas" está a Gamma Group, da qual faz parte o executivo Carlos Gandini. Ele passou por Alemanha, México, Marrocos, Camarões, Guiné Equatorial (um dos países com pior índice de liberdade de imprensa) e Brasil.
O vazamento inclui datas e horários de viagens de Gandini e de outros executivos. As informações foram obtidas por meio de rastreamento de sinal de celular. Segundo Julian Assange, cofundador do Wikileaks, o objetivo é, de certa forma, “espionar quem espiona”.
Os motivos das visitas não ficam claros, mas os arquivos incluem apresentações de produtos de monitoramento e espionagem. Segundo o Wikileaks, esses slides são mostrados a governos interessados e agências de inteligência.
Uma curiosidade: muitos dos locais por onde passaram esses executivos são famosos por violações das leis de direitos humanos. Entre eles, Egito, Líbano, Azerbaijão e Bahrein. As informações revelam que o tráfego desses homens é mais frequente entre Europa e Oriente Médio.
O que fazem essas empresas de vigilância? – Companhias como a Gamma Group são pouco conhecidas, mas têm bastante história. A empresa europeia, por exemplo, é acusada por organizações não governamentais de ter ligação com governos ditatoriais – caso do Egito e do Turcomenistão, conhecidos por censurar o acesso à internet de seus cidadãos.
Um caso recente relacionava a Gamma ao ex-ditador egípcio Hosni Mubarak, deposto em 2011. Segundo documentos vazados por ativistas, o governo do país chegou a receber ofertas de soluções desenvolvidas pela empresa para espionar e rastrear atividades de grupos anti-regime na web.
Algumas das ferramentas criadas por essas empresas se comportam como malware, e infectam os computadores, sendo de difícil detecção e remoção. No caso da Gamma, um dos programas mais conhecidos é o FinSpy (veja o vídeo abaixo), que usa a webcam do PC para monitorar os usuários e dá aos invasores acesso total à máquina.
Os programas não servem apenas a governos ditatoriais. Eles são oferecidos como ferramentas de investigação policial – e realmente tem utilidade nesses casos. A empresa Cobham, por exemplo, forneceu o sistema de câmeras utilizado no Brasil para garantir a segurança na Copa das Confederações e na Copa do Mundo do ano que vem.
Fonte: Revista Info

terça-feira, 13 de agosto de 2013



E ai galera!

Hoje venho trazer um conteúdo diferente do comum, diferente do nosso padrão de comandos, textos e imagens, hoje vamos falar de podcast. Se você não sabe nada da mídia podcast veja este post, onde explicamos e damos alguns exemplos de ótimos podcasts de infosec.

O site e podcast Cocatech publicou um ótimo bate papo com Delegado de Polícia Federal Jose Navas Jr. explicando alguns termos polêmicos que vem rodeando desde as notícias dos vazamentos do Edward Snowden, Wikileaks e muito antes.

O podcast tem quase duas horas mas vale cada segundo. Nós da Brutal Security recomendamos fortemente este cast.

Para ouvir clique aqui!

sábado, 29 de junho de 2013

Após uma série de boatos de que a rede censura posts com conteúdo político, o Facebook deu detalhes nesta quinta-feira (27) sobre as políticas do site e negou que remove postagens de usuários. Com o crescimento de manifestações pelo Brasil, alguns usuários chegaram a dizer que eram deslogados da rede após tentarem publicar mensagens referentes ao assunto.

"Não removemos conteúdos com base no número de denúncias recebidas: temos uma infraestrutura robusta de denúncia que inclui links para reportar páginas que estão no Facebook e também um time de revisores altamente treinado para avaliar esses casos. Quando um conteúdo é denunciado, ele só é removido se violar nossos Termos de Uso", diz o post publicado no perfil oficial do Facebook Brasil.

A rede social ressalta que a maioria dos processos de notificação de conteúdo são analisados manualmente e que não existe um mecanismo que "censura" discursos políticos. "Utilizamos sistemas automatizados apenas para um número muito limitado de casos, como, por exemplo, spam. Nestas situações, a automação é usada com mais frequência para que possamos priorizar os casos que precisam de revisão manual, mas isto não substitui a revisão manual."

No último final de semana, uma mensagem escrita em português na rede acusava o Facebook de bloquear termos ligados às manifestações realizadas no Brasil. Entre eles, estavam "forças armadas", "exército" e até uma frase específica sobre a força nacional. O Facebook negou que há remoção de conteúdo, mas acenou com a possibilidade que a mensagem poderia ter sido considerada spam em função do alto número de posts.

No fim de maio, a rede social também foi alvo de críticas após remover um conteúdo de cunho político do perfil "Dilma Bolada", que faz uma paródia da presidente do Brasil. A mensagem citava Aécio Neves, presidente do PSDB e possível candidato à presidência. Na ocasião, o Facebook admitiu que houve um problema no sistema da rede e que a postagem foi recuperada.

Fonte: UOL

terça-feira, 18 de junho de 2013



Em quanto rolam as manifestações e protestos por todo o Brasil, os EUA também estão com um problema em mãos. Para os que não viram o que rolou, a NSA (Agencia de Segurança Nacional dos EUA) soltou que ela teria acesso a todo e qualquer informação sobre os cidadãos americanos, até mesmo o atual presidente Barack Obama, e que tinha acesso irrestrito a servidores como Apple, Facebook, Google e outros.

Esta semana a Apple, o Facebook e Yahoo liberaram seus relatórios e informaram de que em nenhum dos três a NSA tem acesso irrestrito e direto aos servidores e as informações contidas nele.

E agora, em quem você acredita?

Fonte: schneier
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