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quinta-feira, 20 de agosto de 2015


Amigos leitores, hoje vou falar à vocês sobre um mito que é espalhado pela internet à fora. Tentarei ser breve e peço que compartilhem essa informação.

Introdução


Uma máquina virtual (VM, sigla, em inglês) nada mais é que um computador virtual, ou seja, um simulador de um sistema computacional que de fato (fisicamente falando) não existe. Talvez por causa disso, muitos pensem que não é possível ser rastreado (estar anônimo) somente usando uma VM e pronto.

Redes


Ao usar uma máquina virtual, por meio dos softwares específicos, se cria uma "rede interna" virtual entre a máquina virtual (VM) e a máquina real (Hospedeiro/Host). Por padrão, as conexões de rede da VM vêm com a configuração de uma NAT (Network Address Translation), ou seja, resumidamente, consiste em reescrever, os endereços IP de origem de um pacote de maneira que um computador de uma rede interna (no nosso caso, a VM) tenha acesso ao exterior (leia-se internet).

Então, isso NÃO garante o anonimato, pois o IP da máquina real está exposto, para verificar isso faça um teste simples, entre em algum site que mostre o seu IP Externo (como o meuip.com.br) na sua máquina real, anote-o e depois vá à máquina virtual, entre no mesmo site e veja, o mesmo endereço, logo, nada de anonimidade.

Bem, para explicar com mais teoria, vou dar um exemplo, imagine 1 computador real rodando 1 máquina virtual e este está conectador à um modem que o leva à internet, assim:

VM <=> Host <=> Modem <=> WEB


Sendo que, a rede VM <=> Host é virtual via NAT. Então para o modem, só há uma máquina (com seu IP respectivo), caso sejam visualizados os logs do mesmo só haverá o IP do Host.

Então como "mudar o IP" ou ficar um pouco mais anônimo? Vou mostrar muito rapidamente no passo seguinte.

Ficando mais anônimo


Existem diversas maneiras de fazer isso, nesse post irei abordar 2, por meio de VPN (melhor entre as duas) e proxy (mais rápida).

O uso do proxy é bem simples, porém ele somente irá mascarar seu tráfego do navegador. Felizmente no Linux, é possível utilizar um proxy como se fosse um servidor de VPN e redirecionar o tráfego à ele, usando as próprias configurações do sistema.

Vamos lá, no seu navegador, procure pelas configurações de rede e adicione endereços de proxys que podem ser encontrados em listas pela internet, lembrando que esse não é o melhor método.

Com uma VPN todo o tráfego do sistema será redirecionado, e se for possível deve ser feita a conexão com ela pelo Host, assim tanto o tráfego do Host quanto da VM serão anonimizados.

No Windows, existem dezenas de opções e todas possuem seus instaladores automatizados executáveis (.exe), logo o processo é muito simples.

No Linux, (varia muito de distro para distro) vá ao gerenciador de rede do seu sistema e procure por "VPN" (algumas distros simplesmente possuem essa opção no menu da wireless/cabo que fica na barra de notificações).

Não vou recomendar nenhum serviço para não fazer propaganda e porque não indico o que não testei, porém lembro que o Google é seu amigo. Se possível algum dia faço um tutorial bem explicado de como configurar VPN no Linux.

Perdão pela falta de imagens e por ser tão generalista, mas a mensagem principal foi passada.

Referências



Links espalhados pelo post.

Até a próxima!

domingo, 14 de junho de 2015


Aviso


O conteúdo abaixo é de inteira responsabilidade de seu autor (esse que vos escreve), não representando nenhuma opinião da Brutal Security ou de um terceiro qualquer. Por ser um artigo de opinião, pode ser parcial em seu conteúdo.

Opinião


Bem, vou tratar de um assunto polêmico e gostaria de lançar uma discussão sobre navegadores, para ser mais específico, o Mozilla Firefox e o Google Chrome.

Durante alguns testes, percebi que o uso de memória do Firefox estava muito acima do normal (chegou ao ponto de usar 1,3GB(!) com 5 abas abertas (1 Youtube, página de buscas; 1 Youtube com vídeo rodando; 1 Facebook, principal; 2 Facebook com postagens de grupos), certamente estava estranho, além da rolagem estar com travamentos bem feios, inclusive com a linha de atualização do conteúdo podendo ser vista em alguns momentos no Youtube (com o vídeo rodando).

Então, vi que o Chrome, estava bem leve, mas com um uso alto (o seu "normal") de RAM. Após testes, descobri que era o Adblock Plus (complemento para remover propagandas das páginas web) que estava causando os problemas no Firefox, quando desativei ele, todos os problemas cessaram.

Continuando o monitoramento da memória RAM, pude perceber que o Chrome se divide em vários processos para ficar mais leve, isso faz sim diferença na máquina, pois pelo que pude perceber, ele usa um processo diferente para cada aba ou "recurso".

Abaixo vou deixar um print do monitor do sistema para provar o que disse no último parágrafo, por que infelizmente não registrei em mídia os problemas do resto do relato.

Metamorphose Tiger (Debian Based), 4GB RAM, Core 2 Duo T6600 2.2Ghz, Ambiente Gráfico MATE 1.8.1



















No print é possível ver que o Firefox está com 117,8MB de uso, enquanto o Chrome (somando os processos, em destaque) está com 572,1MB, logo, por enquanto, o Firefox está na frente.

Então é isso, venha participar da discussão no nosso grupo do Facebook. Até a próxima.
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