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terça-feira, 22 de outubro de 2013

Um software malicioso infectou alguns computadores da agência nuclear da ONU nos últimos meses, mas acredita-se que não houve comprometimento de dados da rede de informática, disse a agência em uma nota confidencial enviada a Estados membros.

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) desempenha um papel fundamental nos esforços globais para impedir a disseminação de armas nucleares. Entre outras tarefas politicamente sensíveis, a agência investiga as atividades atômicas do Irã.

A AIEA informou, em uma breve nota distribuída na segunda-feira à noite e vista pela Reuters nesta terça-feira, que uma investigação interna concluiu que nos últimos meses alguns computadores operados pela agência foram infectados por um "malware".

Os computadores estavam localizados em áreas comuns da sede da agência em Viena, conhecida como o Centro Internacional de Viena (VIC).

"Acredita-se que dados de drives USB de alguns visitantes do VIC possam ter sido comprometidos, inclusive durante a reunião do Conselho de Diretores e a Conferência Geral, em novembro", disse a nota, referindo-se a duas reuniões dos Estados membros da AIEA no mês passado.


"A investigação indica que nenhum dado da rede da AIEA foi comprometido."

Fonte: Revista Info

sábado, 28 de setembro de 2013

Após o discurso da presidente Dilma Rousseff na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil conseguiu apoio de vários países em reuniões nos últimos dias em Nova York para a criação de normas globais que regulamentem a internet. A afirmação é do ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que falou com jornalistas no final da tarde desta quinta-feira (26).
O ministro teve uma agenda extensa de reuniões bilaterais nos últimos dias, incluindo Alemanha, Turquia e Portugal e terá nova rodada nesta sexta-feira, 27, dia em que o principal encontro será com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, mas que também terá a representante da União Europeia, além de China França, Japão e Rússia.
"Todos os meus interlocutores se manifestaram, estavam preocupados com essa questão (da espionagem) e apreciaram muito o fato de a presidente Dilma Rousseff ter levantado esse tema na ONU", disse Figueiredo. Segundo ele, ora o tema era levando por ele, ora pelos seus colegas.
O ministro disse que o apoio que o Brasil tem conseguido não se limita aos países emergentes. "Há um entendimento entre diversos países que esse é um tema novo, é uma agenda que se abre para relações internacionais. É uma questão que seguramente ocupará a ONU nos próximos anos e há sim interesse crescente", afirmou ele ressaltando que ainda há um caminho a percorrer para firmar o assunto na agenda da comunidade internacional.
Nesta quinta-feira, os países que formam a sigla Brics, que além do Brasil, é composto por Rússia, Índia, China e África do Sul, divulgaram um comunicado manifestando apoio à criação de um marco regulatório para a internet. Nesta quarta, 25, os países que integram o Ibas (Índia, Brasil e África do Sul) já haviam divulgado um documento semelhante.
"Todos os meus colegas têm estado muito interessado nisso e manifestado grande solidariedade. Eles têm dito que quando a presidente Dilma falou na ONU, falou na verdade refletindo o sentimento de todos", afirmou Figueiredo aos jornalistas.
No caso da Alemanha, país que reluta em cobrar ações mais duras contra a espionagem dos EUA, Figueiredo disse que o país europeu tem iniciativa "muito interessante" no Conselho de Direitos Humanos sobre o direito à privacidade. "Conversamos sobre possibilidades de juntar esforços nessa área", disse o ministro.
Em seu discurso de abertura da 68ª Assembleia Geral da ONU, na terça-feira, 24, Dilma afirmou que a espionagem do governo norte-americano a cidadãos, governos e empresas fere os direitos humanos e propôs a criação de um marco regulatório internacional sobre governança na internet.
Fonte: Revista Info

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Os ministros das Relações Exteriores do Mercosul participam, nesta segunda-feira (5), de uma reunião com o secretário-geral das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, na sede do órgão, em Nova York. Em comunicado, a Missão do Brasil na ONU informou que o encontro tratará de um repúdio do bloco sul-americano aos relatos de espionagem feita por agências de inteligência dos Estados Unidos nos países da região.
Além do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, participam do encontro os chanceleres Héctor Timerman (Argentina), Luis Almagro (Uruguai) e  Elías Jaua (Venezuela). O Paraguai não foi incluído porque ainda está suspenso do bloco.
Em cumprimento a uma decisão coletiva do Mercosul, na Cúpula de Chefes de Estado realizada em Montevidéu (Uruguai) no dia 12 de julho, os chanceleres do bloco vão promover gestão conjunta com o secretário-geral da ONU para informar sobre os fatos e solicitar mecanismos de prevenção e sanção em nível multilateral no tema da espionagem.  
Os países do Mercosul condenaram as ações e repudiaram a interceptação das telecomunicações nos países da região.
Segundo a emissora multiestatal de televisão, Telesur, também deverá ser tratada no encontro a recusa de países europeus de  autorizar o sobrevoo e a aterrissagem do avião do presidente boliviano, Evo Morales, por suspeitarem de que a aeronave transportava o ex-consultor norte-americano Edward Snowden.
Fonte: Revista Info

segunda-feira, 15 de julho de 2013

A guerra cibernética, ou seja, o uso da internet para promover ataques no espaço virtual, é uma realidade contra a qual a comunidade internacional deve se preparar melhor, alertou nesta segunda-feira um alto funcionário da ONU.


"A guerra cibernética está declarada", afirmou Hamadoun Touré, secretário-geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), durante uma conferência. "Como em uma guerra comum, não há vencedores, só destruição", disse ele, diante de jornalistas, diplomatas e especialistas em tecnologia.

O chefe do órgão especializado da ONU se negou a acusar algum país em particular, mas estimulou a comunidade internacional a cooperar mais para rastrear e encontrar pistas dos criminosos da informática que vencem as fronteiras na internet.


Embora a atenção do público e dos meios de comunicação se volte, muitas vezes, para os ataques dirigidos a páginas oficiais das autoridades ou das organizações, a guerra cibernética, adverte Touré, pode ser muito mais perigosa e causar estragos no setor financeiro e nos serviços públicos.


A defesa cibernética fez parte, pela primeira vez, da ordem do dia dos ministros de Defesa dos 28 países da Otan, no começo de junho em Bruxelas, em um momento em que os exércitos ocidentais enfrentam uma instensificação dos ataques digitais, como o do fim de maio que, segundo o Washington Post, permitiu a criminosos chineses roubar informações relativas a vários sistemas de armas norte-americanos.

Fonte: Terra
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