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sexta-feira, 14 de março de 2014

"Cada dispositivo que você tem está gritando seu nome para o infinito," disse a pesquisadora de segurança Melissa Elliott em agosto de 2013 na conferência DEFCON em Las Vegas.
Esse "grito" é feito basicamente de transmissões de rádio em baixa frequência que os dispositivos emitem em sua operação normal. As emissões variam de acordo com o dispositivo, consumo de energia e operação, mas com uma antena sensível pode-se fazer um "fingerprint" dos gadgets e suas atividades.
Por volta dos anos 1970, a NSA criou o projeto TEMPEST para desenvolver métodos de espionar comunicações estrangeiras, usando essas emissões acidentais.
Alguns anos atrás, pesquisadores franceses demonstraram que até teclas específicas sendo pressionadas em teclados geram uma onda única.
Hoje em dia, tecnologias baratas e softwares gratuitos tornam isso possível a pessoas normais terem seu próprio programa Tempest para "ouvir" o que os seus, e de seus vizinhos, estão fazendo.

Elliot, pesquisadora da empresa de segurança de Boston, Veracode, demonstrou como um sintonizador de TV barato, custando algo em torno de 10 dólares, pode captar um grande range de sinais, podendo sintonizar em diversas frequências e interpretar esses dados no ar com um software-defined radio (SDR) em seu computador.

"Eu passei boa parte da minha vida não sabendo que meus eletrônicos estavam vazando sinais detalhando o que eles estavam fazendo em suas vidas eletrônicas," disse Elliott.
Uma visita a Zona quieta de rádio dos EUA na fronteira da Virginia, lar do maior radio telescópio, mostrou a Elliott outra coisa.
"Eles têm um forno de microondas, que é uma gaiola de Faraday "- uma estrutura fechada por uma tela de arame para evitar a eletricidade de entrar ou sair -" dentro de outra gaiola de Faraday, dentro de outro quarto, que também é uma gaiola de Faraday ", ela lembrou. "Isso é o quanto eles tinham que proteger as coisas para que eles pudessem reaquecer sua pizza às 2 da manhã"
Então Elliott descobriu um site que vendia esses sintonizadores USB por 10 dólares e também um software gratuito para analisar esses sinais.
Na DEFCON, ela demonstrou quanto ruído de rádio eletrônicos emitem, e usa como exemplo um netbook que ela comprou por 50 dólares na China.
"Não tem blindagem," disse Elliott. "Estou quase certa de que isso viola desde a primeira até a última norma da FCC. Eles teriam um troço se soubessem que eu importei ele."
Em um outro laptop, Elliott usou o sintonizador e o software para sintonizar uma rádio FM da região e reproduziu para todos na conferência. Após alguns minutos ligou o netbook chines.
"Vocês viram todos eles pequenos pontos que não estavam aqui a um minuto?" ela perguntou. "Esses entre 32 e 33 kilohertz," ela disse, e explicou que esse sinal vinha do real-time clock do netbook, o relógio interno do computador, na frequência de 32.768 kHz.
Outras demonstrações mostraram que as teclas do teclado também emitem ondas de rádio, e até mesmo mudando os padrões de cores da tela o software conseguia detectar, como por exemplo mudar para um editor de texto em preto e branco.
"Pode-se recuperar a tela a partir disso?" Elliott pergunta. "Estou quase certa que sim. Infelizmente, minha antena não é tão precisa. Mas de novo, tenho uma antena de 10 dólares. Mas a NSA pode sem dúvida"
Elliott disse que um colega engenheiro falou que o cabo de vídeo do netbook emite sim esse tipo de sinal, o que explica os sinais continuarem ativos após o monitor desligar.
Ela também desenvolveu uma ferramenta em Python para tentar recuperar a imagem que estava sendo mostrada na tela, mesmo tendo um hardware pouco sensível ela pode mostrar uma imagem bem similar, com muito ruído, mas próximo a tela original, ainda que ilegível.
Para mais informações veja o vídeo (inglês) da palestra:

Você também pode ler mais sobre o assunto no post que fizemos aqui explicando como isso funciona.

segunda-feira, 10 de março de 2014

O Guia do Hardware, site de referência em discussões técnicas sobre TI na Internet brasileira com 15 anos de atuação, encerrou suas atividades no final de fevereiro.

Em nota divulgada no site, Carlos Morimoto, um dos fundadores do portal, atribuiu a decisão à mudança em curso no cenário de informática.

“O foco geral da computação foi transferido para o mercado de consumo, com produtos cada vez mais descartáveis e cada vez menos espaço para os escovadores de bits”, explica Marimoto.

Segundo explica Marimoto, o Guia do Hardware tentou fazer uma transição para dar mais enfoques a notícias de lançamento e menos sobre aspectos técnicos que geravam cada vez menos interesse, o que é “um pouco frustrantes para quem é das antigas”.

Marimoto é uma figura conhecida no meio de informática por ter sido o criador do sistema operacional open source Kurumin, oficialmente descontinuado em 2008.

O Guia do Hardware continuará no ar indefinidamente, servindo como uma ferramenta de consulta para todos os tutoriais e artigos publicados. O acesso ao fórum segue disponível.

Fonte: Baguete

sexta-feira, 7 de março de 2014

Olá!

Estava passeando pelo meu feed hoje e encontrei este vídeo do canal Tekzilla com parceria do pessoal do Hak5. Neste vídeo é demonstrado o uso de uma ferramenta chamada Software Defined Radio que é um conjunto de software + hardware que promete receber, interceptar e reproduzir através de som todas as possíveis transmissões por ondas de rádio do mundo. Sim, você entendeu bem, TODAS AS TRANSMISSÕES DO MUNDO!

E tudo isso por apenas 20 dólares.

No vídeo é demonstrado o software sintonizando algumas estações de rádio AM/FM convencionais dos EUA, mas a apresentadora afirma que sinais como de aviões, militares, rádios, babás eletrônicas e qualquer outro dispositivo que emita essas ondas podem ser captados, até mesmo código morse e ondas de microondas.

Claro que algumas coisas não vão gerar um som muito útil, como é o caso do microondas, acredito que não tenha nada ali que valha a pena ouvir, só mesmo por questão de curiosidade. Outro ponto importante é a proteção dessa informação que está sendo transmitida. Em outro exemplo do vídeo, é demonstrado uma suposta transmissão de informação entre uma aeronave e a torre de controle, que num primeiro momento é só ruído. Como a apresentadora comenta, pode ser que não seja uma transmissão de voz, e sim de dados, o que quer dizer que existe uma possibilidade de converter novamente esse som em dados e reescrever o que estava sendo transmitido, cifrado ou não, dependendo  do que se tratava.

Eu pessoalmente achei este equipamento genial, até acredito que pelo poder dele deve ser algo ilegal em muitos lugares, do mesmo modo que as lockpicks, ou mais conhecidas como michas, são "proibidas" aqui no Brasil.

Veja o vídeo:



Já estou procurando aqui como comprar e conseguir entregar isso no Brasil, porque eu quero um desses para mim. 

E ai o que você acha? Comente ai em baixo.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Olá de novo!

Você acompanha o site a algum tempo? Lembra que eu postei em outubro do ano passado sobre o evento H2HC que nós da Brutal Security fomos?

Para os que não lembram ou não acompanhavam nessa época, uma das palestras que mais me chamou a atenção foi a do Charlie Miller, que falou sobre malwares em dispositivos móveis. Ligando o nome a pessoa, Charlie Miller é um pesquisador de segurança com alguns papers e falhas descobertas bem famosas, principalmente se tratando de dispositivos Apple.

Hoje, passou pelo meu feed o paper da palestra que ele deu na Blackhat USA em 2011, onde ele demonstra como funciona, e como hackear a bateria de alguns portáteis, e em alguns casos, fazendo ela superaquecer e causar um evento térmico.

O paper é altamente técnico e super focado, mas mesmo assim vale a lida.

Link do paper (inglês): http://www.secdocs.org/docs/battery-firmware-hacking-paper/


quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Na última segunda-feira (18), o site PC Gamer divulgou os detalhes da nova máquina que vai utilizar para analisar jogos. No entanto, em vez de se contentar somente com um PC gamer muito bom, a publicação construiu uma máquina com um hardware monstruoso, capaz de rodar facilmente jogos com uma resolução superior ao padrão 4K.


Contando com peças de última geração, o dispositivo possui nada menos que quatro GPUs NVIDIA GTX Titan ligadas em modo SLI, o que por si só já estouraria o orçamento que muitos dedicam a montar um computador completo. Caro para os padrões internacionais, o investimento no PC seria absurdo quando levamos em conta os preços de componentes praticados no mercado brasileiro.

Fizemos as contas e, neste pequeno artigo, apresentamos a você o quanto é preciso investir no Brasil para ter uma máquina igual ao “Large Pixel Collider ” da PC Gamer. Usamos como base de cálculo o valor praticado em lojas nacionais e no Mercado Livre e, quando o componente em questão não pôde ser encontrado por aqui, usamos seu valor internacional adicionado de 60% da taxa de importação.

Lista de componentes
Placa-mãe: ASUS Rampage IV Extreme X79 — R$ 1.500
Processador: Intel Core i7-4960X Extreme Edition — R$ 3.200
GPU: NVIDIA GTX Titan x 4 — R$ 11.200 (4 x R$ 2.800)
Fonte: Corsair AX1200i de 1.200 watt — R$ 1.250
Memória: 8 GB Corsair Dominator Planitum de 2.400 MHz x 8 — R$ 3.592
SSD: Corsair 480 GB Neutron GTX — R$ 2.600
HD: 4 TB Western Digital Black Edition — R$ 990
Water-coolers: XSPC Razor GPU Water Block (x4) & XSPC EX420 (x3) — R$ 2.238
Case: Digital Storm Aventum II chassis — valor não divulgado (levando em consideração o Cooler Master ATX Cosmos II Black, aproximadamente R$ 1.500)
Valor total aproximado: R$ 28.070

Ou seja, para montar uma máquina semelhante ao Large Pixel Collider, seria preciso investir o preço de um carro popular levando em consideração os preços praticados no Brasil. Ou seja, a não ser que você realmente tenha dinheiro sobrando ou faça questão de rodar Battlefield 4 na resolução 7680x1440 pixels, é melhor investir em hardwares mais fracos, mas que não vão provocar tanto estrago em sua conta bancária.

Fonte: Tecmundo

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Usuários mais assíduos de Linux sabem que o relacionamento da Nvidia com a plataforma não é dos melhores. Mas agora a empresa parece disposta a deixar esta impressão no passado: Andy Ritger, diretor de software Unix da Nvidia, acabou revelando recentemente os planos de estender o suporte das GPUs da marca ao sistema operacional de código aberto.
A intenção ficou clara depois que Ritger enviou um comunicado à Nouveau, principal grupo por trás dos drivers gráficos usados no Linux para hardware Nvidia, informando da liberação pública de documentações destes chips. Com estas informações em mãos, fica mais fácil desenvolver drivers abertos capazes de aproveitar todo o potencial das GPUs.
nvidia
O primeiro passo desta mudança de postura foi dado na última terça-feira, com a liberação de documentos que descrevem aspectos de VBIOS. A Nvidia confirmou também a disponibilização de um e-mail específico para suporte à comunidade e acompanhamento da lista de desenvolvedores mantida pela Nouveau.
Não está claro se a decisão da Nvidia tem como base o foco que o Steam está dando para o Linux e que resultou no SteamOS. Dá para apostar que sim: o fundador do serviço, Gabe Newell, chegou a declarar que a plataforma é o futuro dos jogos para PCs. O fato é que com Intel e AMD ajudando no desenvolvimento de drivers abertos para as suas GPUs (ainda que timidamente), a Nvidia é que sairá perdendo se as previsões de Newell estiverem certas.
Apesar de já ser mais colaborativa do que a Nvidia, a AMD parece também ter se inspirado no SteamOS. A companhia anunciou nesta semana que melhorará o suporte no Linux de tecnologias usadas em seus chips gráficos, como CrossFireX e Eyefinity.

Fonte:  Tecnoblog
ODROID-X2 e ODROID-XU

    É difícil hoje no cenário hobbyista de embarcados alguém não conhecer a hardkernel, empresa sul-coreana responsável pelos produtos “ODROID U” e “ODROID X”, e seus sucessores “ODROID U2″ e “ODROID X2″, todos de grande sucesso comercial não só pelo seu preço como pela ótima configuração de hardware que permite o uso até como pequenos desktops.

    A empresa ataca novamente agora sendo a primeira a lançar comercialmente um dispositivo de desenvolvimento que tem o já controverso octacore da Samsung (Exynos 5410), o primeiro SoC do mercado implementando a estratégia big.LITTLE da ARM – quatro velozes processadores Cortex-A15 funcionando em conjunção com outros quatro processadores Cortex-A7, mais lentos mas muito mais eficientes em utilização de energia. É inclusive curioso perceber que um integrador não tão ligado ao mercado corporativo esteja na frente das inovações – será uma mudança de direção do mercado?

    ODROID-XU é o nome do dispositivo e vem em duas versões: a simples – chamada simplesmente deODROID-XU, e disponível pelo preço-base de US$ 169 (que aumenta em pelo menos US$ 30 com o frete e é razoável comprar pelo menos uma eMMC de 16 GB pra usá-lo, o que sai mais US$ 39,90), e o mais sofisticado ODROID XU+E, que se diferencia por ter ferramenta de análise de energia integrada com quatro sensores de corrente e voltagem. Para os interessados na análise de desempenho e consumo do dispositivo sob diversas condições de stress, a versão XU+E é essencial (e não há jeito de atualizar um XU para se tornar XU+E, é preciso comprar novo dispositivo).


    Dado que os produtos ODROID já são amplamente conhecidos, nada mais justo que apresentar o ODROID-XU comparando-o a uma versão anterior de grande sucesso. Para isso foi escolhido seu antecessor ODROID-X2.
ODROID-X2 e ODROID-XU
ODROID-X2 (esquerda) e ODROID-XU (direita)


    O X2 (que diga-se de passagem, ainda está à venda por US$ 135) tem o Exynos 4412, um SoC competente, com quatro cores Cortex-A9 de 1.7 GHz, 2 GB de RAM DDR2 e GPU Mali400 quad. O ODROID-XU tem o SoC Exynos 5410 com quatro cores Cortex-A7 de 1.2GHz (LITTLE) e quatro cores Cortex-A15 de 1.6 GHz, 2GB de RAM LPDDR3 e GPU PowerVR SGX544MP3.


    Enquanto seu antecessor tem 6 conectores USB 2.0 e uma MicroUSB para adb/mass storage, o ODROID-XU tem 4 conectores USB 2.0, um conector Host USB 3.0 e um conector USB 3.0 OTG tipo A-B. Esse conector talvez seja o mais insólito do XU, pois é (ainda) pouco conhecido.
Alguns conectores do ODROID-XU
USB OTG 3.0, MicroUSB A-B, MicroSD e MicroHDMI

    O XU pode bootar tanto pelo cartão MicroSD quanto por uma memória NAND “eMMC” opcional, sendo isso configurável por dip switches na placa.

    O XU possui várias características herdadas do seu antecessor X2. Se conecta ao vídeo por uma interface MicroHDMI, jogando a porta MIPI LCD para a parte inferior da placa; tem uma porta serial (conector Molex5268-04, que aceita um conversor USB CP2104) e vem com ethernet 10/100. O áudio pode sair pelo MicroHDMI ou pelo conector de 3,5mm e como uma diferença a se notar, não há conector para microfone. Como o XU tem USB 3.0 que tem alta velocidade, você pode utilizar esta saída para um adaptador de gigabit ethernet ou SATA3, ambos vendidos pela hardkernel.

    Uma novidade é o dispositivo vir envolto em um case de plástico que era algo que faltava ao X2 (na foto, em um case de acrílico comprado separadamente). O dispositivo também se diferencia por vir com cooler, diferente do dissipador anterior. Ambos os dispositivos têm um led para “ligado” e outro para indicar o estado de boot/operação.

    Enquanto o ODROID-X2 tem 50 GPIOs, o ODROID-XU vem com 30 (com a pinagem descrita na página de uso inicial, tendo 15 pinos digitais de uso geral e um analógico de 12 bits). Se você planeja usar o dispositivo para microeletrônica, fique atento que ele trabalha com níveis lógicos de 1.8 Volts, diferente dos 5V de um Arduino ou dos 3.3V de outros dispositivos ARM.

    Por fim, o conector de energia usado é de 5V/4A e já vem incluído.


    Com seu foco no mercado hobbyista, o que mais interessa à hardkernel é ter o hardware pronto primeiro com mínimo software para depois expandi-lo, tanto em funcionalidade quanto em documentação e suporte. Sendo assim, o BSP do ODROID-XU consiste do Android 4.2.2 com aceleração de hardware funcionando e, no momento de redação deste artigo, também já existe um BSP do Ubuntu 13.04 com kernel 3.4, com modo gráfico mas ainda sem aceleração de hardware. Uma curiosidade interessante sobre a hardkernel é que um de seus desenvolvedores é um brasileiro – Mauro Ribeiro – e você o verá frequentemente anunciando releases e ajudando usuários nos fóruns.

    O boot é feito em quatro etapas explicadas na página de uso inicial – cuja referência pode ser meio difícil de achar, e que tem também a valiosa informação de como configurar os dip switches de boot. Este modo de boot utiliza o software U-boot e caso se deseje modificar para uso próprio, é preciso utilizar fontes diferentes para cada etapa; a primeira etapa é um blob fechado provido pela Samsung e a segunda etapa, uma vez compilada, precisa ser enviada à hardkernel para que ela assine com sua chave privada para torná-la bootável.

    Toda a documentação restante, os softwares e o processo de suporte da hardkernel são feitos pelos fóruns da empresa. Navegando pelos fóruns específicos do XU você poderá encontrar tópicos anunciando novos BSP (Android, Ubuntu, Fedora e outros que vão aparecendo com o amadurecimento da plataforma e também contribuições de seus usuários) e documentações, assim como muita discussão geral sobre o dispositivo. Quando houver instruções detalhadas sobre uso dos GPIO do ODROID-XU, por exemplo, elas aparecerão em um tópico fixo promovido pelos administradores, assim como o post contendo novas versões do kernel.

    O kernel Linux usado tanto pelo Android quanto o Ubuntu atualmente liberado para o XU é o 3.4.5 e como tal ainda não tem o modo de Global Task Scheduling, também conhecido como MP, que permite usar os 8 cores simultaneamente (e tratá-los separadamente, ao invés de em pares). Ao fazer o clássico cat /proc/cpuinfo você verá somente 4 cores, cujo processamento pode estar ocorrendo em um Cortex-A7 ou Cortex-A15 no momento – algo somente visível atualmente pelas ferramentas de análise do ODROID XU+E.

    A gravação de BSP para uso inicial do dispositivo pode ser um pouco complicada para novatos. Em especial, o método de gravação do Android terá variações caso seja feito na eMMC ou em um cartão MicroSD (isso não ocorre com o Ubuntu). Caso se compre a eMMC, ela já vem gravada com o Android pronto para bootar; a compra da eMMC inclui um adaptador para conectá-la ao computador como se fosse um MicroSD, conforme se vê na foto.
eMMC
A eMMC sendo removida e conectada ao gravador de eMMC (incluso na compra dela)

    Embora no caso de uso do Ubuntu a aceleração por hardware ainda não esteja funcionando, é esperado que isso esteja pronto em poucas semanas com a receita para isso disponível nos fóruns, em novas versões da BSP — como ocorreu com os outros modelos de ODROID.

ODROID-XU com Ubuntu
ODROID-XU sendo usado como desktop comum rodando Ubuntu 13.04, com interface XFCE (visto que o Unity não funciona devido à falta do OpenGL)


    O ODROID-XU é um dispositivo acessível e poderoso, e sendo representante de uma tecnologia tão promissora como a big.LITTLE, é uma ferramenta valiosa para uso educacional. Seu poder de processamento e sistemas operacionais disponíveis também o torna mais que adequado para exploração do uso como desktop, media center ou ainda central de jogos. Para a redação deste artigo, preparamos um pequeno benchmark – que não leva em conta a GPU – em relação a outros dispositivos ARM e um PC. Usamos o Unixbench 5.1.3, baseado na suíte de benchmarks da revista Byte. A tabela está ordenada do menos veloz ao mais veloz, com o PC (um Athlon quad-core de 3 GHz) representando 100%.

Dispositivo
Distribuição
SoC (CPUs)
MHz
Placar
%
CuBox
Ubuntu 12.10 (com memória reservada para Vídeo RAM)
Marvell Armada 510 (1x Cortex-A9)
800
88.7
03.57
Raspberry Pi
Debian GNU/Linux 7.1 (Raspbian)
Broadcom BCM2835 (1xARM1176JZF-S)
700
100.8
04.05
Beaglebone Black
Ubuntu 13.04
TI Sitara AM3359 (1 x Cortex-A8)
1000
133.1
05.35
Cubieboard
Linaro 12.11 / Ubuntu 12.04
Allwinner A10 (1 x Cortex-A8)
1000
166.1
06.68
CuBox
Ubuntu 12.10 (sem vídeo RAM)
Marvell Armada 510 (1x Cortex-A9)
800
168.7
06.79
PCDuino
Linaro 12.11 / Ubuntu 12.04
Allwinner A10 (1 x Cortex-A8)
1000
188.2
07.57
UG802
Ubuntu 12.10
RK3066 (2 x Cortex-A9)
1200
413.8
16.64
Nexus 4
Ubuntu Touch 13.10
Qualcomm Snapdragon S4 Pro APQ8064 (4 x Krait-200)
1700
436.2
17.54
Chromebook
Ubuntu 13.04
Exynos 5250 (2 x Cortex-A15)
1700
558.1
22.45
ESBC-3200
Linaro 12.03 / Ubuntu 11.10
i.MX6 Quad (4 x Cortex-A9)
1000
594.8
23.92
Nexus 7 (v.2012)
Ubuntu 13.04
Nvidia Tegra 3 (4 x Cortex-A9)
1300
624.3
25.11
Tronsmart T428*
Ubuntu 12.04
RK3188 (4 x Cortex-A9)
1600
675.0
27.15
GK802*
Ubuntu 12.04 ARMEL
i.MX6 Quad (4 x Cortex-A9)
1000
688.7
27.70
ODROID X2
Linaro 12.11 / Ubuntu 12.04
Exynos 4412 (4 x Cortex-A9)
1700
706.0
28.40
ODROID XU
Ubuntu 13.04
Exynos 5410 (4 x Cortex-A15 + 4 x Cortex-A7)
1600 & 1200
909.5
36.58
PC Comum
Ubuntu 13.04
AMD Athlon II X4
3000
2486.3
100.00



Fonte:  Embarcados

quinta-feira, 19 de setembro de 2013



Newell se mostra otimista sobre a plataforma de código aberto, mesmo ela tendo participação praticamente nula no mercado, mas que poderá ser potencializado com as apostas da Valve em um dispositivo voltado para jogos.

O Steam já está disponível no Linux desde fevereiro e a loja já oferece 198 jogos para o sistema operacional. Mesmo assim, jogos para a plataforma representam menos de 1% em número de jogadores, minutos de jogo e receita gerada. O movimento de levar a loja para o sistema foi "um sinal para parceiros de desenvolvimento que estamos falando sério sobre o Linux", afirma .

Mesmo assim, o Steam Box deve ser uma realidade em breve, e Newell já promete novidades para a próxima semana. Um anúncio oficial? Ele não confirma e deixa espaço para especulação. "Semana que vem, iremos dar mais informações sobre quais são as oportunidades de hardware para levar o Linux para as salas", afirma durante a Linuxcon.

De qualquer forma, os esforços da Valve já se provam úteis para o ecossistema Linux para atrair desenvolvedores. A companhia já mostrou que é possível superar os desafios de instalação e atualização dos jogos com Left 4 Dead 2, jogo próprio que foi adaptado para a plataforma aberta com sucesso.

Newell reiterou suas reclamações sobre o Windows 8, que considera uma catástrofe para o PC. Segundo ele, plataformas fechadas irão perder para as abertas que possibilitam maior inovação. "Sistemas que abraçam a abertura e são mais amigáveis a inovações terão vantagem competitiva sobre sistemas mais fechados", ele conclui.

Fonte:  Olhar Digital

terça-feira, 20 de agosto de 2013


Windows 8 é banido do maior site sobre overclocks e benchmarks da internet(Fonte da imagem: Reprodução/HWBot)

Existem vários sites na internet que guardam registros de benchmarks de overclocks feitos por usuários, auxiliando quem quer tirar maior proveito de suas máquinas. O HWBot, maior site desse gênero, acabou de anunciar o banimento de todos os resultados de testes feitos com o sistema operacional Windows 8.
De acordo com o site, a desqualificação de resultados de benchmark com o Windows 8 aconteceu devido a um problema com o RTC (real-time clock), que serve como base para diversas ferramentas de benchmark.
Em quase todas as máquinas atuais, existe um relógio interno que ajuda o computador a manter noção do tempo mesmo quando está desligado. O que foi descoberto é que a Microsoft alterou a maneira como o Windows 8 mantém essa noção de tempo. Isso possivelmente foi feito para que o sistema tenha compatibilidade com hardwares sem o RTC.
Como essa alteração era feita via software, isso muda de maneira sensível a forma como o Windows 8 mantém a noção de tempo. Essa mudança acaba afetando os benchmarks postados nos sites. Como o HWBot tem um sistema de ranking para os usuários com os melhores testes, a única opção foi desclassificar todos os benchmarks feitos com o Windows 8.
Até o momento, a Microsoft não se pronunciou sobre o banimento, que poderia ser resolvido com uma atualização no sistema operacional. Por enquanto, se você pretende tirar maior proveito do seu PC e quer ter resultados mais assertivos em benchmarks, a solução é continuar com o Windows 7 até surgir uma atualização do seu sucessor.





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