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segunda-feira, 13 de abril de 2015

O uso de dispositivos informáticos na educação já não é recente no cenário brasileiro (ALMEIDA, 2009).

Sua viabilidade parte das possibilidades como mediadora em potencial para a prática do ensino e aprendizagem. A Internet , por sua vez, vem sendo um grande canal de comunicação e também uma ferramenta em potencial para criar e desenvolver ideias, conhecimento e valores em prol do desenvolvimento humano. Com a informática ocupando cada vez mais o espaço no ambiente educacional, novas tecnologias surgem com o intuito de aperfeiçoar o sistema de ensino. Hoje é indiscutível a importância da informática na educação, mas é preocupante a maneira descontrolada como vem sendo utilizada.

A falta de recursos financeiros é um grande problema para escolas públicas brasileiras, muitas vezes podendo privá-las de dar aos alunos a segurança que necessitam. Por essa razão este trabalho mostra uma solução viável para a questão da segurança na Internet no laboratório de informática destas instituições de ensino.

A solução encontrada foi a utilização dos sistemas ALT LINUX SCHOOL desenvolvidos pelo governo russo para resolver problemas de segurança em suas escolas. Mesmo sendo russo, os sistemas possuem tradução para vários idiomas, principalmente para o PT-BR ABNT2, que é o padrão mais utilizado no Brasil.

Sobre a Alt Linux

Conforme especificado na documentação criada pela Alt Linux Team (2010), ALT LINUX é uma equipe de 200 desenvolvedores de software livre residentes na Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Cazaquistão, Estônia e Israel. Esta equipe coordena projetos e fornece soluções de implementação e suporte. Com o propósito de resolver problemas de usuários, os softwares desenvolvidos pela ALT LINUX são soluções baseadas em software livre, que se distinguem por um alto grau de confiabilidade e segurança, simplicidade e atualizações de acessibilidade com interface simples.

A ALT LINUX possui um repositório de softwares denominado “Sísifo” que é atualizado diariamente. Os sistemas ALT LINUX são desenvolvidos tanto para usuários iniciantes quanto para avançados, fornecendo um ambiente de trabalho integrado.

Alt Linux 5.0.2 School Server

Conforme especificado na documentação desenvolvida pela Alt Linux Team (2010), o ALT LINUX 5.0.2 SCHOOL SERVER é um sistema gratuito baseado em Linux desenvolvido pela ALTLINUX especificamente para servidores de escolas. O sistema fornece uma infraestrutura completa para uma rede de dados escolar voltados para o alto desempenho e segurança. Além de possuir serviços para fazer o controle de acesso na Internet , o sistema possui outros serviços, incluindo servidor de arquivos, de impressão, de DHCP , de instalação via rede, DNS , VPN, de e-mail e muitos outros. Sua configuração é muito fácil, pois é feita através de interface WEB , qualquer administrador iniciante ou até mesmo uma pessoa que não possui experiências com este tipo de sistema poderá configurá-lo sem nenhuma dificuldade.

Alt Linux 5.0.2 School Junior

Trata-se de um sistema operacional gratuito, com base Linux, desenvolvido com foco em escolas e instituições de ensino. Este sistema já vem com um pacote de programas voltados para o desenvolvimento escolar, com editores de texto, editores de imagem, browser e muitos outros. Existe também a possibilidade de instalar novos programas armazenados no enorme banco de softwares do ALT LINUX por meio da Internet . Possui um painel de controle denominado Alterator , onde todas as configurações do sistema são centralizadas nele, tornando-se assim de fácil configuração. A configuração básica para sua instalação é de no mínimo 256 MB de RAM , espaço de disco de 3 GB , processador Pentium III ou superior e leitor de DVD . 

Testes Realizados

Foram realizados testes em uma instituição de ensino para uma proposta de implementação de uma política de controle de acesso à Internet. Um aluno foi usado no teste para a utilização dos sistemas. O resultado foi muito positivo quanto a segurança proporcionada pelos sistemas.

Neste caso em questão, foram utilizados somente os serviços do ALT LINUX 5.0.2 SCHOOL SERVER necessários para o controle na WEB . O serviço de diretórios OpenLDAP vai de encontro aos fundamentos do RBAC , pois em sua base de dados armazenam-se dados de forma hierárquica de grupos de usuários e seus usuários com suas respectivas informações pessoais como senhas, e-mails, telefone, etc. No proxy Squid , mesmo que sua filtragem padrão é por endereços URL, foi possível adaptá-lo com filtragem por palavras editando seu arquivo em modo texto. Outra qualidade desta ferramenta são os registros de acessos dos usuários nele autenticados, onde é gravada cada conexão realizada em um servidor na Internet . O firewall IPTABLES bloqueou todo tráfego de dados não autorizados em sua configuração, dando então proteção à rede e aos computadores da sala de informática.

No sistema para desktop houve a tentativa de acesso a conteúdos indevidos, sendo que o sistema bloqueou-os com êxito. Ao tentar acessar as configurações mais importantes do sistema (rede, firewall , sistema, usuário e interface gráfica), que são centralizadas no centro de configuração do sistema ( Alterator ), o sistema solicitou a senha do administrador para que o usuário comum não obtivesse sucesso no acesso. O aluno efetuou download de um programa aleatório e quando foi instalá-lo novamente a senha de administrador foi solicitada. Este bloqueio de instalação é de suma importância para impedir que vírus e programas impróprios possam ser instalados no sistema.

Conclusões

Os sistemas gratuitos ALT LINUX 5.0.2 SCHOOL SERVER e ALT LINUX 5.0.2 SCHOOL JUNIOR demonstraram possuir todas as ferramentas necessárias para efetuar controles de segurança em uma rede de dados gratuitamente. Basta configurá-los conforme as especificações descritas na política de controle das instituições escolares onde forem implementados para se ter as vulnerabilidades controladas facilmente.

Os resultados obtidos na análise mostraram que uma política de segurança em companhia da utilização dos sistemas ALT LINUX são muito eficientes em controlar qualquer ação não autorizada do aluno, desde a filtragem de conteúdos na Internet até o bloqueio de acesso às configurações importantes do sistema e instalação de novos programas.

A segurança de alto potencial com muita facilidade na configuração é um fator muito importante a ser relevado, pois não possuir um gerente especializado em computadores poderia ser um grande problema para uma instituição, entretanto, com um simples treinamento dado a um funcionário da escola, já foi o necessário para que aprendesse a utilizá-lo.

A satisfação da direção foi muito grande com o resultado final dos testes realizados, principalmente pela solução dos problemas encontrados no laboratório de informática da escola sem precisar investir em softwares pagos para obter a proteção dos seus alunos.



Fonte Original:
Orientador: Eduardo Alves Moraes - FATEC – Campus Ourinhos/SP.

Autores: Douglas Henrique Ribeiro da Silva, Samuel Apolo Ferreira Lourenço - FATEC – Campus Ourinhos/SP.

Fonte do fórum: Gabriel Silva

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Os Moocs (sigla em inglês para cursos massivos abertos online) são o assunto do momento em ensino a distância. Aulas de universidades americanas de elite como Yale, Harvard ou Princeton podem ser assistidas gratuitamente por qualquer pessoa que tenha acesso à internet em sites como edX e Coursera.

Estes são os maiores atrativos para quem procura educação de qualidade. No entanto, não basta se inscrever. O ritmo de aulas é puxado e exige dedicação e disciplina.

O UOL se inscreveu na Coursera, um dos Moocs mais populares, para ver se é possível conciliar os estudos com a vida profissional e a pessoal de um jornalista.

O curso escolhido foi "Introdução à Sustentabilidade", da Universidade de Illinois, com duração de dois meses.

A cada semana, um novo tema era abordado: população, ecossistema, mudanças climáticas, energia, agricultura e recursos hídricos, política e economia ambiental e, finalmente, sustentabilidade, ética e cultura.

Cada um dos módulos deveria ser completado em sete dias, totalizando de 10 a 12 horas de estudo por semana, sem contar a leitura de textos sugeridos e as tarefas. Como o curso foi formatado em sete dias, durante o final de semana e-mails eram enviados aos inscritos para que dessem seguimento aos estudos.

As atividades obrigatórias listavam a leitura de um livro de 643 páginas (disponível para download) e a participação em dois fóruns de discussão. Um geral, com colegas do mundo todo que se inscreveram no curso, e outro com perguntas e respostas de especialistas. Ao final, seriam criados dois projetos relacionados à sustentabilidade.

O idioma inglês não foi problema. No entanto, a jornalista não deu conta das tarefas, feitas depois do expediente de trabalho e que tomavam quase duas horas do seu dia.

A experiência ajuda a entender os altos números de evasão. O curso "Pense novamente: como raciocinar e argumentar", oferecido pela Universidade de Duke no Coursera, teve 180 mil inscritos, informa o jornal Charlotte News Observer. Na oitava semana de aulas, apenas 26 mil alunos eram considerados ativos, sendo que só metade deles tinha feito os exercícios esperados para aquela semana.

DICA PARA MOOCS

Planejamento e dedicação sistemática são duas coisas que farão diferença para quem pretende se juntar ao universo de usuários que já aderiram ao Moocs. Somente na Coursera, são cerca de 2 milhões de pessoas, com alunos dos EUA sendo a maioria (38,5%), seguido do Brasil (5,9%), Índia (5,2%) e China (4,1%).

Realizar todas as tarefas no dia em que são pedidas também evita o acúmulo no fim de semana e, apesar do volume de postagens, a participação em fóruns conta muito em cursos virtuais.

"A educação poderia ser mais acessível a todos se houvesse flexibilidade para que cada pessoa estudasse no seu próprio ritmo", diz Tanushree Kaushal, 18, aluna do ensino médio em Nova Déli (Índia) que teve dificuldades para terminar as tarefas dentro do prazo pedido pelos cursos online.

Mas isso não se tornou um empecilho. Tanushree já completou seis cursos Moocs e atualmente faz mais dois. Um de microeconomia para cientistas e outro de cálculo.

Claro que as dificuldades vão depender do tipo de curso escolhido. No entanto, o inscrito deve estar consciente do tempo que terá de dedicar ao Mooc antes de se inscrever indiscriminadamente em todos os cursos que julgar atraentes.

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