Mostrando postagens com marcador conceito. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador conceito. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O e-David não é o primeiro braço robótico industrial que foi reprogramado para pintar. Já vimos várias criações similares antes, mas todas elas funcionavam meio que como elaboradas copiadoras, recriando perfeitamente imagens digitais armazenadas na memória. O que destaca o e-David é que ele é o primeiro robô pintor que adapta sua técnica e pinceladas constantemente enquanto trabalha baseada no que ele vê através de uma câmera apontada para a tela.
Braços robóticos são projetados e construídos para reproduzirem os mesmos movimentos de novo e de novo. Assim, era difícil no passado classificar o que um robô pintor produzia como “arte”, afinal, tecnicamente ele só reproduzia uma imagem digital. Mas usando o material que recebe da câmera, o software que faz e-David funcionar analisa ininterruptamente as pinceladas feitas, decidindo onde ele deve pintar em seguida com base nas tonalidades ou luz necessárias para aperfeiçoar sua obra-prima.
Com 24 tons e cinco tipos de pincéis à sua disposição, o e-David criou alguns quadros incríveis até o momento. Como o robô não gasta muito tempo explorando o mundo real, ele ainda precisa ser alimentado com imagens para usá-las de inspiração em suas criações. Graças às suas abordagens artísticas exclusivas, porém, os resultados são sempre únicos — ao ponto de não ser surpresa se, em breve, e-David conseguir emplacar uma mostra em alguma galeria ou, num momento de loucura, ele cortar um dos seus próprios microfones.


Fonte: Gizmodo
Demolir um edifício é uma grande dor de cabeça. Dinamitá-lo é barulhento e perigoso. Bolas de demolição são pesadas e perigosas. Por que não usar um robô para fazer o trabalho?
Isso é exatamente o que Omer Haciomeroglu pensou ao criar o robô ERO Reciclador de Concreto, um dos vencedores do prêmio International Design Excellence da IDSA.
Este dispositivo semelhante a um Transformer é capaz não só de quebrar concreto no local, mas também de bombeá-lo para fora e prepará-lo para reutilização. Os robôs ERO trabalham em grupo para derrubar edifícios, uma parede por vez. E é tudo extremamente limpo, especialmente em comparação com a maioria das técnicas de demolição cheias de poeira.
O processo é bastante simples. O ERO age em uma superfície de concreto com um jato d’água de alta pressão, que racha e quebra o concreto. O robô então engole os resíduos sólidos, uma mistura de agregado e cimento, e o envia em grandes sacos que podem ser armazenados e utilizados para novas construções. A própria água é reciclada, assim como as barras de aço dentro das paredes de concreto.
Isso tudo é muito mais eficiente que métodos tradicionais, dependentes de combustíveis fósseis para mover as máquinas, e que não reciclam praticamente nada. E só para constar, o ERO em si é bonito, especialmente quando está trabalhando.
Apesar de ser incrível e ambientalmente correto, o ERO ainda é apenas um conceito por enquanto. O trabalho de Haciomeroglu vem de seu trabalho no Umea Institute of Design (Suécia), e ao mesmo tempo é divertido para imaginar como poderíamos substituir certas práticas que dominam a indústria da construção. Mas ainda será preciso um trabalho pesado para este robô demolidor virar realidade. 

Fonte: Gizmodo

Subscribe to RSS Feed Follow me on Twitter!