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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Google

Um cidadão chinês processou um operador de telecomunicações devido ao bloqueio do motor de buscas americano Google, informaram nesta sexta-feira as autoridades, em um caso que evidencia o controle que Pequim exerce sobre a internet.

Wang Long, de 25 anos, que se descreve como "funcionário jurista", entrou com um processo contra o grupo público China Unicom ante um tribunal de Shenzhen (sul), que examinou o caso na quinta-feira, segundo um documento publicado on-line pelo departamento de assuntos jurídicos da cidade.

"O Google é acessível normalmente?", perguntou o juiz ao advogado da China Unicom, relatou Wang em um testemunho publicado em sua conta de microblogs.

Vacilante e incomodado, o advogado respondeu que "não estava certo de poder responder", o que gerou as risadas do público, antes que o juiz pedisse que fosse anotado que os sites do Google não eram acessíveis, relata Wang Long.

Um sofisticado sistema de censura, chamado de "Grande Muralha informática", bloqueia na China qualquer acesso a sites considerados sensíveis e às redes sociais Facebook e Twitter ou à plataforma de vídeos YouTube. Mas o Google desviava relativamente desta censura até agora.

O Google se retirou parcialmente da China popular em 2010 e levou seus servidores a Hong Kong, ao se recusar a aceitar as severas normas da censura chinesa.

Responsáveis do tribunal de Shenzhen, contactados pela AFP, não puderam comentar o caso. É aguardada uma sentença antes de outubro, segundo o jornal oficial Global Times.

Fonte: INFO

sábado, 29 de junho de 2013

Após uma série de boatos de que a rede censura posts com conteúdo político, o Facebook deu detalhes nesta quinta-feira (27) sobre as políticas do site e negou que remove postagens de usuários. Com o crescimento de manifestações pelo Brasil, alguns usuários chegaram a dizer que eram deslogados da rede após tentarem publicar mensagens referentes ao assunto.

"Não removemos conteúdos com base no número de denúncias recebidas: temos uma infraestrutura robusta de denúncia que inclui links para reportar páginas que estão no Facebook e também um time de revisores altamente treinado para avaliar esses casos. Quando um conteúdo é denunciado, ele só é removido se violar nossos Termos de Uso", diz o post publicado no perfil oficial do Facebook Brasil.

A rede social ressalta que a maioria dos processos de notificação de conteúdo são analisados manualmente e que não existe um mecanismo que "censura" discursos políticos. "Utilizamos sistemas automatizados apenas para um número muito limitado de casos, como, por exemplo, spam. Nestas situações, a automação é usada com mais frequência para que possamos priorizar os casos que precisam de revisão manual, mas isto não substitui a revisão manual."

No último final de semana, uma mensagem escrita em português na rede acusava o Facebook de bloquear termos ligados às manifestações realizadas no Brasil. Entre eles, estavam "forças armadas", "exército" e até uma frase específica sobre a força nacional. O Facebook negou que há remoção de conteúdo, mas acenou com a possibilidade que a mensagem poderia ter sido considerada spam em função do alto número de posts.

No fim de maio, a rede social também foi alvo de críticas após remover um conteúdo de cunho político do perfil "Dilma Bolada", que faz uma paródia da presidente do Brasil. A mensagem citava Aécio Neves, presidente do PSDB e possível candidato à presidência. Na ocasião, o Facebook admitiu que houve um problema no sistema da rede e que a postagem foi recuperada.

Fonte: UOL
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