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sexta-feira, 12 de junho de 2015

E ai pessoal!

Provavelmente vocês devem ter visto nas notícias que a alguns dias atrás uma base do ISIS foi bombardeada porque sua localização foi identificada através de uma foto.

Caso não tenha visto, clique aqui!

Então, o terrorista tirou uma foto e publicou e ai, que magica foi essa que tornou possível identificar?

A resposta é mais simples do que você imagina! É bem provável que o exército e governo americano tenham tecnologias e ferramentas muito mais complexas para este tipo de situação, mas mesmo nós meros mortais podemos ter acesso a algo parecido e com um pouco de sorte identificar a localização de alguém por uma foto.

Uma informação interessante que todos deveriam saber é que todas as fotos, quando são capturadas, geram diversas informações, que são adicionadas nas fotos, os famosos metadados ou EXIF. Os dados EXIF (Exchangeable image file) são padrões que especificam formatos de imagem, audio e outros dados utilizados por processadores de imagem, incluindo câmeras digitais, smartphones, scanners, entre outros. Estes campos especiais adicionados aos arquivos foram criados para que os fotógrafos e produtores de conteúdo não precisassem anotar informações como abertura, velocidade do obturador, para poder registrar e tratar de forma correta a imagem.

Além destas informações, podem ser encontradas também informações como Marca, modelo e nome do dispositivo que tirou a foto, informações de cores, informações de localização GPS, resolução, uso de flash, data e hora que a fotografia foi tirada e outras informações técnicas.

Qualquer dispositivo que tenha conexão com algum sistema de GPS vai adicionar esta informação nos dados EXIF, na hora que a foto foi tirada.

Mas chega de papo e vamos a um exemplo.

Para esta demonstração vou pegar uma imagem tirada por um iPhone, que eu sei que adiciona esses dados por padrão a cada foto registrada. No próprio site da Apple eu consegui a imagem abaixo:


OBS: Não tente rodar a ferramenta nas imagens deste post, leia até o fim e entenda porque não achará nada.

Seguindo em frente, de posse da imagem, vou utilizar o comando exifprobe para obter os dados EXIF.

O comando é bem simples:

# exifprobe -R imagem3.jpg

Rodando este comando vou ter o seguinte resultado:


Olhando atentamente por todas as informações úteis que uma foto pode nos dar, a que estamos procurando está logo abaixo da tag <GPS IFD>.

Podemos confirar essa informação inserindo as coordenadas no website gps-coordinates:



Como mostra a imagem, esta foto foi tirada na Universidade de Stanford, Stanford - CA, USA.

Para mais informações sobre a ferramenta e uso acesse a wiki da FDTK onde postei originalmente .

terça-feira, 8 de julho de 2014

E ai pessoal, post rápido para indicar novamente o podcast Segurança Legal.

Neste edição eles falaram sobre um tal de databrokers e privacidade.

O interessante desse cast é ver a quantidade e o tipo de informação que anda trafegando por ai sobre nós e em muitos casos não temos nem o que fazer a respeito.

Ouça o cast no site do Segurança Legal.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ficará pronto até o final do ano o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) em Big Data que a EMC constrói no Parque Tecnológico do Rio, na Ilha do Fundão, junto do campus da UFRJ, como parte de um investimento da empresa de R$ 100 milhões no Brasil ao longo de cinco anos cujo pontapé inicial foi dado em 2011.

O centro da empresa, líder mundial em storage, terá uma equipe de 50 especialistas (pelo menos 40 cientistas de dados) e sua capacidade de armazenamento chegará a 40 petabytes inicialmente. O número equivale a 40 vezes o armazenamento necessário para configurar os efeitos 3D do filme “Avatar”, de James Cameron. Ou representa um quinto dos petabytes necessários ao laboratório CERN, na Suíça, para analisar os mais de 800 trilhões de colisões de partículas que levaram à descoberta do bóson de Higgs.

Segundo Karin Breitman, diretora geral da unidade, o grande foco da iniciativa será a análise de dados oriundos da indústria de óleo e gás, mas a pesquisa também servirá para alimentar a cada vez mais pujante indústria dos grandes volumes de dados digitais, que apresentam um grande desafio para as empresas em termos de gestão e controle das informações e de sua necessária transformação em conhecimento.

FONTE: O Globo

Quer saber mais sobre as aplicações do Big Data? Aconselho que leiam o artigo abaixo da Info que mostra os melhores exemplos de aplicações dessa tendencia pelo mundo. Como por exemplo a cidade de Bamberg na Alemanha que através da analise dos dados montaram um modelo de como a construção da linha de trem de alta velocidade não afetará as construções históricas da cidade.




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